Reforma eleitoral: OAB iniciará coleta de assinaturas para lei popular

Segunda Feira, 25 de Novembro de 2013

















Ordem dos Advogados do Brasil começa a colher, a partir da próxima quarta-feira (27/11), as 1,5 milhão de assinaturas necessárias para a apresentação de projeto de lei de iniciativa popular que vai constituir a chamada reforma política. A proposta prevê que os gastos de campanhas devem ter um limite máximo, que será estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral a cada eleição, além da contribuição dos cidadãos com valores individuais de até R$ 700,00.
O Conselho Federal da OAB decidiu deflagrar, ao lado de outras entidades representativas da sociedade  civil, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cnbb), o movimento Reforma Política Democrática. O primeiro ato do movimento será a coleta de assinaturas e terá início na próxima quarta-feira.
Conclamação
Em carta assinada pelo presidente nacional Marcus  Vinicius Furtado Coêlho, pelo presidente da Comissão Especial de Mobilização para a Reforma Política, Cezar Britto, e pelo presidente da OAB/DF, Ibaneis Rocha, a Ordem conclama os advogados a participar do movimento. A carta é a seguinte:
“Reforma Política e Democrática por Eleições Limpas
A Ordem dos Advogados do Brasil, atendendo às atribuições institucionais que lhe foram conferidas pela Constituição Federal e pela lei estatutária, decidiu deflagrar, ao lado de outras entidades representativas da sociedade civil, o movimento Reforma Política Democrática. O movimento é composto pela CNBB, Fenaj e por mais de 50 entidades.
O primeiro ato do movimento será a coleta de assinaturas e terá início na próxima quarta-feira, 27 de novembro. O objetivo do movimento é coletar 1,5 milhão de adesões até o dia 11 de agosto de 2014. O ato acontece em Brasília, a partir das 16h, partindo do Museu Nacional até a rodoviária. Por meio eletrônico as assinaturas poderão ser feitas no site www.reformapoliticademocratica.com.br.
A Ordem dos Advogados do Brasil conclama os cidadãos e, especialmente, os advogados, a participar do ato e assinar a proposta de reforma elaborada pelas entidades. Só há uma forma de o Congresso Nacional aprovar a reforma política: por meio da pressão da opinião pública e da participação popular.
A proposta prevê que os gastos de campanhas devem ter um limite máximo, que será estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral a cada eleição, além da contribuição dos cidadãos com valores individuais de até R$ 700,00 e a criminalização do caixa dois de campanhas. A Lei Ficha Limpa cuidou das consequências do sistema eleitoral brasileiro. Este projeto de reforma política busca cuidar das causas e dos desvios de conduta dos quais nasce a corrupção eleitoral”.




Fonte: JB
Imagem de jornaldacidade.net

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