Notas Rapidas: Palestra do Corregedor do TJ-SP e Falta de Defensor Público nos Juizados de Fortaleza

Quinta Feira, 17 de Maio de 2012

Nalini falará a juízes sobre corregedoria


O Corregedor-Geral da Justiça do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Renato Nalini, fará palestra sobre o “Novo Perfil da Corregedoria Geral da Justiça”, na sede da Apamagis (Associação Paulista de Magistrados), na próxima terça-feira (22/5).
O evento acontecerá no Auditório da Sede Administrativa da entidade (*). Não há necessidade de inscrição prévia.
A Apamagis transmitirá a palestra em tempo real, por meio de seu sistema de videoconferência. Para assistir e participar do diálogo com o corregedor, enviando perguntas e sugestões, acessar www.apamagis.com.br/palestras.

(*) Local: Rua Tabatinguera, 140 – Sobreloja – São Paulo – SP Horário: 19h30



Fonte; Blog do Fred ( Folha )

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A falta de defensor público nos juizados especiais de Fortaleza tem gerado uma série de ilegalidades. A denúncia é de promotores de Justiça


 



Em meio ao rosário de problemas – estruturais e de “vícios profissionais” – Francisco Xavier e Antônio Edvando, Promotores de Justiça,  pinçam a falta de defensores públicos como o gargalo que mais causa prejuízo às vítimas e acusados. Dos 22 juizados especiais, apenas oito contam com o advogado público. “Governo, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e a Procuradoria Geral da Justiça do Ceará fazem de conta que o problema não existe e estão empurrando, há anos, o caos com a barriga”, denuncia Xavier.
A ausência de defensores públicos, explica Francisco Xavier, tem adiado seguidamente a realização de audiências, principalmente na área do crime. Há juizados, como a 3ª Unidade, no Mucuripe, que está remarcando datas para daqui a cinco ou nove meses. Ou casos ainda piores, exemplo da 1ª Unidade (Antônio Bezerra) que já remarca para 2013. “É criminoso! Prejuízo para vítimas, descrédito e incentivo à impunidade. A desavença entre vizinhos pode evoluir para um assassinato”, constata.

O cotidiano no Juizado Especial do Mucuripe, área de grande concentração de morros, favelas, conflitos e assistência social precária, é usado de exemplo por Xavier e Edvando para “comprovar a falência dos serviços de justiça oferecidos pelo Estado”. Segundo pesquisa dos promotores, no mês passado, das 48 audiências agendadas 43 não se realizaram. Principalmente por causa da falta de defensor público.  De acordo com o promotor Antônio Edvando e a juíza Cristiane Nogueira - titular do juizado no Mucuripe - há mais de um ano a 3ª Unidade não tem defensor público. Após a licença maternidade, a defensora não voltou nem foi substituída apesar dos ofícios. “Mas antes da chegada desta defensora, passamos mais de dez anos com o cargo vago”, informa Cristiane Nogueira. A defensora da 4ª Unidade morreu há seis meses. Desde então não houve reposição. A situação é “grave”, insiste Francisco Xavier. Tão delicada, de acordo com o promotor, que virou rotina pedir também “o favor” a advogados para que assinem no lugar reservado à defesa dos acusados. Sendo que em muitos casos, os “colaboradores” sequer participaram das audiências. criminais “Não aceito esse faz de conta. Isso é ilegal e os processos do crime, boa parte deles já julgados, são passíveis de nulidade”, revolta-se o fiscal da lei.



Fonte: O Povo, edição online

Imagem do Blog de andrehenriquerodrigues
 

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