Manifestações: Coronel da Policia Militar é espancado por manifestantes durante protestos na Avenida 23 de Maio. Dilma protesta, com razão...

Sábado, 26 de Outubro de 2013

Capitão da Policia Militar é espancado por manifestantes durante protestos na Avenida 23 de Maio - 25/10/2013

O protesto convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL) na noite desta sexta-feira terminou em quebra-quebra. Setenta e oito pessoas foram detidas. O coronel da Polícia Militar Reynaldo Rossi, comandante da corporação no centro da cidade, ficou ferido na cabeça. Segundo nota oficial da PM, ele foi agredido e teve o radiocomunicador e a arma, uma pistola .40, roubados por "criminosos travestidos de manifestantes". A polícia acusa os black blocs de tentar matar o coronel Rossi. O oficial "teve a clavícula quebrada e muitas escoriações na região da face e cabeça, sendo socorrido ao Hospital das Clínicas juntamente com seu auxiliar, soldado da PM que teve ferimentos e passa por atendimento médico", informa o comunicado.  Protesto - Os manifestantes se concentraram na Praça Ramos, em frente ao Theatro Municipal, por volta das 19 horas, e saíram de forma pacífica rumo ao Largo São Francisco; cerca de 600 pessoas e 100 black blocs formavam o protesto que reivindicou "tarifa zero" para o transporte público. De acordo com a PM, alguns manifestantes levaram crianças. 

O confronto com a polícia teve início quando o protesto chegou ao Terminal Parque Dom Pedro II, onde vândalos incendiaram ônibus e quebraram dezenas de caixas eletrônicos e lojas. As bilheterias do terminal também foram destruídas e pichações foram feitas em plataformas e ônibus.  Este é o quarto protesto promovido pelo MPL nesta semana. Os três anteriores ocorreram na periferia da Zona Sul por melhorias no transporte público da região.

A presidenta Dilma Rousseff prestou neste sábado (26) solidariedade ao coronel Reynaldo Simões Rossi, agredido nessa sexta-feira (25) por integrantes do grupo Black Bloc durante depredação no Parque Dom Pedro II, em São Paulo (SP). Segundo a presidenta, agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação e são “barbáries antidemocráticas”.
“Presto minha solidariedade ao coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, agredido covardemente ontem por um grupo de black blocs em SP. Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário. São barbáries antidemocráticas. A violência cassa o direito de quem quer se manifestar livremente”, disse Dilma em sua conta no microblog Twitter.
Reynaldo Simões, comandante do policiamento na área do centro, teve a pistola e o rádio-comunicador roubados. Em nota, a Polícia Militar no estado disse que o PM teve a clavícula quebrada e escoriações na face e na cabeça. De acordo com a presidenta, as forças de segurança possuem a obrigação de assegurar que as manifestações ocorram de forma livre e pacífica e se colocou à disposição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para dar apoio à punição de “abusos” nas manifestações.
“Violência deve ser coibida. A Justiça deve punir os abusos, nos termos da lei. O Governo Federal coloca à disposição do Governo de São Paulo o que ele julgar necessário”, ressaltou Dilma Rousseff.




Fontes: Blog Clóvis Cunha e blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/

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