Futebol e Justiça: Uma ideia má e outra, boa. Confira...

Domingo, 5 d Dezembro de 2013

... Os dirigentes de clubes brasileiros - e não é somente o Vasco da Gama -  costumam incentivar a presença de torcedores com a venda - ou doação mesmo -  de ingressos, principalmente para as partidas realizadas  fora de seus domínios. Na Libertadores, Corínthians uou muito deste expediente, vide chafurdo na Bolívia. No Brasileirão, a torcida Força Jovem do Vasco foi a Arena Joinville patrocinada pelos diretores. E deu no que deu, pouco importa se provocados pelos torcedores do Atlético paranaense. Promoções deste  naipe,  com facilitações, acabam sempre mal. São as chamadas " ideias de jericó, poque absurdas e inconvenientes. 

Resumo da ópera: com o noticiário na mídia internacional, o Vasco da Gama pode perder seu patrocinador master. a Nissan, que segundo Veja, estuda a possibilidade de rescindir unilateralmente. Quando o azarado cai do cavalo, diz-se no popular:  " além da queda, o coice ".

Confira:

Segundo revista, Vasco perderá patrocínio por briga; Diretoria nega.

vasco nissan


De acordo com informações da revista Veja, a Nissan, patrocinadora máster do Vasco, quer rescindir o contrato com o clube carioca. A empresa teme repercussão negativa da marca com as imagens da briga entre torcedores do cruz-maltino e do Atlético-PR, que correram por todo o mundo na última semana.
Fechado em julho de 2013, o contrato entre o clube e a montadora é de R$ 7 milhões por ano e tem duração de três temporadas. A decisão teria sido tomada pela própria matriz da empresa japonesa, surpreendida pelo ocorrido.  Tanto o presidente vascaíno Roberto Dinamite quanto o diretor jurídico Gustavo Pinheiro negaram a informação, dizendo não ter recebido qualquer notificação da empresa. Pinheiro ainda acrescentou que não há motivo para isso, já que o clube não era responsável pela organização da partida.
No último domingo, torcedores de Atlético-PR e Vasco entraram em confronto na Arena Joinville, durante a rodada de encerramento do Campeonato Brasileiro. Por causa da briga, o jogo ficou paralisado por mais de uma hora. Na sexta, os dois clubes foram penalizados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva com a perda de mandos de campo.
Nota do blog: o diretor brasileiro desta multinacional teve a desfaçatez de declarar em entrevista , em novembro passado, que torcia pela queda do Vasco.  Em palestra na Fundação Getúlio Vargas, o diretor de marketing da NISSAN, Murilo Moreno, ao ser questionado se o relacionamento com o Vasco da Gama – patrocinado pela empresa – seria afetado em caso de rebaixamento da equipe, respondeu:
“Se cair, melhor ainda. Ano que vem a gente vai aparecer sozinho na série B. Vai dar mais mídia do que ficar pelo meio da tabela na série A. E ainda por cima vamos ser o patrocinador do acesso”.

Certo mesmo estava ( ou ainda está ) o governador do Rio, Sérgio Cabral, vascaíno e responsável pela aproximação com a Nissan, quando afirmou, nesta semana passou que "são necessários 350 quilos de dinamite para derrubar uma parede, enquanto bastou um "Dinamite" para derrubar um time inteiro". O político fez a analogia logo após uma implosão para abrir um túnel na obra da Linha 4 do metrô.

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JUIZ DE DIREITO DE MINAS TEM ÓTIMA IDEIA

Detentos pedalam para produzir energia elétrica em presídio em MG

Em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas, a ideia de um juiz transformou os presos de bom comportamento em produtores de energia elétrica.


Em Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas, a ideia de um juiz transformou os presos de bom comportamento em produtores de energia elétrica.
As duas bicicletas ficam no pátio do presídio. Por correias, as pedaladas geram a energia que vai carregar duas baterias. No guidão, um aparelho indica a hora de parar.
O juiz da cidade, José Henrique Mallmann, conta que tirou a ideia da internet. Viu nas academias americanas. No presídio, o projeto foi recebido com receio, mas depois ganhou a adesão dos detentos. Outras oito bicicletas devem ser instaladas.
“Controla um pouco da ociosidade, e a cada 16 horas pedaladas eles têm um dia a menos na pena”, aponta o juiz.
Depois de carregadas, as baterias são levadas até o centro da cidade. O resultado do esforço físico dos presos aparece à noite, quando parte de uma praça da cidade fica iluminada. Pedalando o dia inteiro, eles conseguem produzir energia para acender seis lâmpadas. Mas quando o presídio tiver dez bicicletas funcionando, aí sim vai ter carga suficiente para iluminar toda a avenida.
Pela lei, os presos não são obrigados a pedalar, mas se a direção do presídio deixar, tem preso que vai queimar energia o dia todo.
“Eu estava barrigudinho, emagreci uns quatro quilos”, revela um detento.
Depois que as bicicletas foram instaladas, o clima no presídio agora é outro.
“Eles estão se sentido úteis pedalando. Eles estão ganhando remissão e produzindo energia, energia saudável. Hoje se fala muito em sustentabilidade”, diz o diretor do presídio, Gilson Rafael Silva.





Fontes: Gazeta Esportiva. net  e Blog Informe Jurídico & Outros
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