Manaus,AM: Advogada Indiciada Por Ter Repassado Informações Sigilosas a Bandidos, Diz Que Tudo é " uma reação raivosa de um homem ( delegado) apaixonado "...
16/09/12
advogada Goreth Terças ( facebook)
advogada Goreth Terças ( facebook)
A advogada Maria Goreth Terças nega que tenha passado informações sigilosas a um de seus clientes, e classificou a denúncia do delegado adjunto da Delegacia Especializada de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE), Raphael Smith, de que ela tem ligação com uma organização criminosa do bairro da Praça da 14 de Janeiro, como reação raivosa de um homem apaixonado que não foi correspondido.
“Esse homem é tão maluco que alugou um apartamento no mesmo andar do prédio (Bougainville) onde moro há 15 anos. E ficava me assediando”, disse Goreth, informando que a paixão do delegado por ela começou quando foi a Depre defender acusados de tráfico de drogas.
Terças pergunta onde estão as escutas provando de que teria passado informações privilegiadas a Dernilson Júlio Ferreira da Silva, o “Sassá”. “Os policiais me falaram que o delegado andava dizendo essas besteiras. E tudo começou depois que ele viu que não queria nada com ele, porque sou comprometida com uma pessoa.
Goreth disse ainda que se tivesse as tais informações privilegiadas, como diz o delegado, seus clientes estariam soltos, mas todos, até o líder Sassá, está na cadeia.
“Depois de pegar um fora. O delegado começou a me perseguir mais ainda. Tenho testemunha de que ele me disse no corredor do Fórum Henoch Reis que iria matar todos os meus clientes e nunca mais eu iria advogar. Qualquer advogado, ao tomar conhecimento de que um delegado prometeu matar seu cliente vai avisá-lo. Essa é a polícia que ao invés de fazer cumprir a lei executa os acusados?”, questiona.
De acordo com Gorteh, o delegado Raphael Smith demonstra toda sua ira contra ela depois de pegar um fora. “Tenho endereço fixo. Ele sabe onde moro, pois morava em frente ao meu apartamento. Agora, de maneira covarde, sem sequer me intimar, me indicia e manda para a Justiça”.
Surpresa com MP
Goreth Terças disse que ficou ainda mais surpresa ao ler no jornal a Crítica de hoje, declarações do fiscal da Lei, promotor Alberto Nascimento, dizendo que “a atuação dela (Goreth) na organização criminosa fugiu da relação ética profissional”. “Fala que passei informações sigilosas, placas de veículos usados pela polícia. Essas escutas não existem. Quero que provem que é minha voz. As informações que tinha do inquérito que foram passadas pelo delegado Raphael e eu como advogada tinha direito de saber. Mas o doutor Alberto, não fala que fui indiciada indiretamente pelo delegado, que abusou do poder”.
Goreth Terças disse que ficou ainda mais surpresa ao ler no jornal a Crítica de hoje, declarações do fiscal da Lei, promotor Alberto Nascimento, dizendo que “a atuação dela (Goreth) na organização criminosa fugiu da relação ética profissional”. “Fala que passei informações sigilosas, placas de veículos usados pela polícia. Essas escutas não existem. Quero que provem que é minha voz. As informações que tinha do inquérito que foram passadas pelo delegado Raphael e eu como advogada tinha direito de saber. Mas o doutor Alberto, não fala que fui indiciada indiretamente pelo delegado, que abusou do poder”.
Goreth disse que não ficará calada diante deste fato. “Sou advogada há mais de 12 anos e tenho prerrogativas e uma delas é que não posso ser indiciada indiretamente”, acrescentou, informando que se estava sendo investigada o delegado teria de intimá-la e ela iria a delegacia para ser ouvida com um representante da Ordem, lhe acompanhando.
“O promotor sabe disse e como fiscal da Lei não fez nada. Pelo contrário, foi ao jornal me acusar. E o pior. O delegado ou mesmo o representante do MPn entregaram ao jornal escutas de um processo que tramita em segredo de Justiça”, acrescentou
ASSOCIAÇÃO PEDIRÁ EXPLICAÇÕES A PROMOTOR SOBRE INDICIAMENTO DE ADVOGADA
O advogado Christhian Naranjo, presidente da Associação dos Advogado Criminalista, disse por telefone ao Portal do Holanda que na segunda-feira estará oficializando ao promotor Alberto Nascimento e ao delegado Raphael Smith, da Depre, para tomar conhecimento a respeito das denúncias feitas pela imprensa contra a advogada Greth Terças.
Naranjo disse que se ficar comprovado que a advogada foi indiciada pelo delegado sem se quer ser intimada ou ouvida ficará comprovada que ela teve seu direito de prerrogativa violado.
“Para indiciá-la, o delegado teria de intimar a advogada e quando ela fosse a delegacia iria acompanhada de um representante da Ordem e com certeza também por um da associação”, garantiu.
Fonte: Portal do Holanda
foto retirada de http://pt-br.facebook.com/gorethtercas
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