Americana, SP: Juiz do caso da " Igreja da Maconha ", adia sentença, a pedido de advogado de defesa

Domingo, 20 de janeiro de 2013



O Juiz Eugênio Clementi Junior, da 2ª Vara Criminal de Americana, afirmou ontem que o adiamento da sentença de Geraldo Antonio Baptista, o Geraldinho Rastafári, 53, líder da Primeira Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil, conhecida como “Igreja da Maconha”, foi concedido pela Justiça por conta de um pedido da defesa.


Segundo o magistrado, embora ele tivesse “toda a competência e conhecimento suficiente para resolver a questão” anteontem, ele foi obrigado a seguir o rito processual. “O advogado de defesa fez um requerimento para substituir a fase de debates (que aconteceria no dia da audiência) por entrega de memoriais escritos. A Promotoria concordou e eu deferi”, disse.

Ainda segundo o juiz, a celeridade do processo, agora, depende do Ministério Público e da defesa, que terão, cada um, cinco dias para se manifestar. Depois disso, o processo volta para o magistrado, que terá outros dez dias para promulgar a sentença.

Geraldinho está preso desde 15 de agosto do ano passado. Na ocasião, dois jovens de 18 anos foram presos e um adolescente apreendido na sede da igreja consumindo maconha. Além disso, a Gama (Guarda Armada Municipal de Americana) também apreendeu naquele dia pés de maconha no local.

Na ocasião, Geraldinho afirmou que a planta é cultivada para uso religioso, o que é permitido pela legislação brasileira, e consumida apenas em ocasiões de culto, mas foi enquadrado por tráfico.
Se condenado, a pena deve variar entre cinco e 15 anos de prisão.







Fonte: Portal Todo Dia
Imagem de  dignow.org

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