Magistratura e política: OAB critica juízes e Senador do PMDB adere a Aécio em busca de uma política sem fisiologismo...
Terça, 14/10/14
Em conversa telefônica com Aécio Neves e Marina Silva, no fim de semana, antes do desfecho da articulação que levou a ex-senadora a apoiar, formalmente, a candidatura de oposição no segundo turno das eleições presidenciais, o senador Pedro Simon fez uma avaliação sobre a necessidade e as circunstâncias da aliança:
"Disse ao Aécio que ele agora não é candidato de um partido apenas. Ele representa um movimento nacional pela mudança e, nessa condição, não deve olhar para trás. Tem que se apresentar ao povo como aquele que vai mudar o Brasil e construir um novo futuro, deixando para trás as práticas degradadas do fisiologismo, do ‘toma-lá-dá-cá’ que caracterizam a política brasileira atualmente", afirmou Simon ao JB. Com referência à Marina Silva, o senador gaúcho argumentou que o papel da candidata do PSB na política brasileira hoje é de extrema responsabilidade.
"Num país que clama pelas mudanças, pelo fortalecimento de nossa democracia, com melhor qualidade de vida e por uma política feita com ética e respeito à coisa pública, o momento é de ajudar na construção dessa nova perspectiva", declarou Simon, no contato com Marina Silva, antes do apoio oficial da ex-candidata ao ex-governador de Minas Gerais.
Presidente da OAB e corregedor criticam magistrados que condicionam decisões judiciais a reajustes salariais.
Do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Côelho, em reportagem de Severino Motta, nesta segunda-feira (13) na Folha, ao criticar a decisão de juízes federais que, sob orientação da Ajufe, não decidem processos que pertenceriam a juízes substitutos não nomeados:
“É como se um militar se negasse a acender um canhão dizendo que seu soldo é pequeno. Não se pode condicionar decisões da Justiça a reajustes salariais“.
Do corregedor da Justiça Federal, ministro Humberto Martins, ao comentar este tipo de paralisação:
“Vou cobrar os corregedores regionais para que adotem providências quanto aos juízes. Não se pode condicionar o andamento de processos a gratificações ou auxílios.”
Do presidente da Ajufe, Antônio César Bochenek, ao alegar que, mesmo nos processos de acervos extras, casos urgentes são decididos:
“Não somos irresponsáveis e não queremos prejudicar o cidadão, mas também não podemos trabalhar sem contraprestação.”
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Pedro Simon fala com Aécio Neves e Marina Silva
Para o senador, “as manifestações de junho do ano passado, que traduziam um sentimento generalizado de protesto e desconfiança contra tudo que aí está, encontram agora um significado e uma personagem”.
fontes: Blog do Fred e JB, respetivamente
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