Piauí: O Assassinato de Fernanda Lages e o Trabalho da Polícia...
Sábado, 25 de agosto de 2012
por Zózimo Tavares
A morte da acadêmica de Direito Fernanda Lages faz hoje um ano ainda encoberta pelo manto do mistério. Cada caso é um caso, evidentemente, mas não custa lembrar que a polícia do Piauí já chegou à elucidação de outros bem mais misteriosos, inclusive com a identificação, prisão e julgamento dos criminosos.
Entre os casos mais recentes, o de maior repercussão foi o assassinato do apresentador Donizetti Adalto, em setembro de 1998. Em pouco tempo, o delegado que investigava o caso, Carlos Jorge de Oliveira, o Jorginho, apresentou os responsáveis pelo crime, em inquérito batido à máquina de escrever. As investigações da Polícia Civil contaram com o reforço da Polícia Federal.
Em julho de 2007, a advogada e concludente do curso de Enfermagem Lilian Samara Nunes Barros, de 25 anos, foi assassinada com um tiro, na madrugada do dia 5, ao sair de uma festa promovida na residência de sua irmã, no bairro Marquês, zona Norte de Teresina.
A vítima acabara de deixar um amigo em casa quando seu automóvel foi cercado por assaltantes, que estavam de motocicleta. Ela deu arrancada no veículo e um dos assaltantes disparou um tiro contra Lilian Barros, atingindo-a nas costelas e perfurando o pulmão e o coração. Em uma semana, a polícia identificou e prendeu dois acusados do crime, que depois foram condenados pela Justiça.
Em 5 de março de 2009, a estudante de medicina Tallyne Teles, 24 anos, foi sequestrada à noite, em Teresina, e morta com dois tiros na cabeça ao amanhecer do dia seguinte, na zona rural do município de Buriti dos Lopes, a quase 300 quilômetros da capital. A Comissão de Combate ao Crime Organizado (Cico), sob o comando do delegado Bonfim Filho, em menos de um mês chegou ao executor da estudante, preso no Ceará.
Diante do desempenho eficaz da polícia nesses e em outros casos extremamente complicados, todos devidamente elucidados, em pouco tempo, espera-se sempre mais da polícia. Por isso, se torna penoso aceitar que, sobre a morte de Fernanda Lages, cujo corpo foi achado no canteiro de uma obra pública federal, em área nobre de Teresina, à luz do dia, a única conclusão a que chegou a polícia tenha sido esta: não há conclusão alguma sobre o caso!
Fonte: Portal 180graus
Foto de portalodia.com
por Zózimo Tavares
Zózimo Tavares (Foto: Assis Fernandes)
A morte da acadêmica de Direito Fernanda Lages faz hoje um ano ainda encoberta pelo manto do mistério. Cada caso é um caso, evidentemente, mas não custa lembrar que a polícia do Piauí já chegou à elucidação de outros bem mais misteriosos, inclusive com a identificação, prisão e julgamento dos criminosos.
Entre os casos mais recentes, o de maior repercussão foi o assassinato do apresentador Donizetti Adalto, em setembro de 1998. Em pouco tempo, o delegado que investigava o caso, Carlos Jorge de Oliveira, o Jorginho, apresentou os responsáveis pelo crime, em inquérito batido à máquina de escrever. As investigações da Polícia Civil contaram com o reforço da Polícia Federal.
Em julho de 2007, a advogada e concludente do curso de Enfermagem Lilian Samara Nunes Barros, de 25 anos, foi assassinada com um tiro, na madrugada do dia 5, ao sair de uma festa promovida na residência de sua irmã, no bairro Marquês, zona Norte de Teresina.
A vítima acabara de deixar um amigo em casa quando seu automóvel foi cercado por assaltantes, que estavam de motocicleta. Ela deu arrancada no veículo e um dos assaltantes disparou um tiro contra Lilian Barros, atingindo-a nas costelas e perfurando o pulmão e o coração. Em uma semana, a polícia identificou e prendeu dois acusados do crime, que depois foram condenados pela Justiça.
Em 5 de março de 2009, a estudante de medicina Tallyne Teles, 24 anos, foi sequestrada à noite, em Teresina, e morta com dois tiros na cabeça ao amanhecer do dia seguinte, na zona rural do município de Buriti dos Lopes, a quase 300 quilômetros da capital. A Comissão de Combate ao Crime Organizado (Cico), sob o comando do delegado Bonfim Filho, em menos de um mês chegou ao executor da estudante, preso no Ceará.
Diante do desempenho eficaz da polícia nesses e em outros casos extremamente complicados, todos devidamente elucidados, em pouco tempo, espera-se sempre mais da polícia. Por isso, se torna penoso aceitar que, sobre a morte de Fernanda Lages, cujo corpo foi achado no canteiro de uma obra pública federal, em área nobre de Teresina, à luz do dia, a única conclusão a que chegou a polícia tenha sido esta: não há conclusão alguma sobre o caso!
Fonte: Portal 180graus
Foto de portalodia.com
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