Processo do Mensalão: O Revisor e o Relator; Visões antagônicas
Por Tom Oliveira
Terça -feira passada, 13 de dezembro, o Min. Ricardo Lewandowski, Revisor do processo do Mensalão, declarou à mídia que " Réus do mensalão terão algumas de suas penas prescritas antes do fim do julgamento, ainda sem data para terminar, ( folha online, 13.12).
Sabe-se que são 38 réus e o Min. Relator, Joaquim Barbosa, ainda não terminou seu relatório. Lewandowski justificou:
" "Terei que fazer um voto paralelo ao voto do ministro Joaquim. São mais de 130 volumes. São mais de 600 páginas de depoimentos. Quando eu receber o processo eu vou começar do zero. Tenho que ler volume por volume porque não posso condenar um cidadão sem ler as provas".
Tal possibilidade ( sem pena para alguns ) foi uma alternativa criada pelo STF. Se somente os réus com foro privilegiado fossem julgados , a tramitação seria mais célere, mais o Tribunal decidiu incluir até os réus que não tem cargo eletivo.
Ao tomar conhecimento desse posicionamento do colega, o Min. Relator Joaquim Barbosa, teria reagido com irritação, segundo a Revista istoé. A Revista informa que Barbosa teria avisado a amigos: " não pretendo passar à história como coveiro do mensalão ".
Resumo da ópera: Logo no início do Ano do Judiciário, em 2012, Joaquim Barbosa pretende fazer a leitura do seu voto, e o Revisor, então, terá acesso irrestrito às peças do processo.
Terça -feira passada, 13 de dezembro, o Min. Ricardo Lewandowski, Revisor do processo do Mensalão, declarou à mídia que " Réus do mensalão terão algumas de suas penas prescritas antes do fim do julgamento, ainda sem data para terminar, ( folha online, 13.12).
Sabe-se que são 38 réus e o Min. Relator, Joaquim Barbosa, ainda não terminou seu relatório. Lewandowski justificou:
" "Terei que fazer um voto paralelo ao voto do ministro Joaquim. São mais de 130 volumes. São mais de 600 páginas de depoimentos. Quando eu receber o processo eu vou começar do zero. Tenho que ler volume por volume porque não posso condenar um cidadão sem ler as provas".
Tal possibilidade ( sem pena para alguns ) foi uma alternativa criada pelo STF. Se somente os réus com foro privilegiado fossem julgados , a tramitação seria mais célere, mais o Tribunal decidiu incluir até os réus que não tem cargo eletivo.
Ao tomar conhecimento desse posicionamento do colega, o Min. Relator Joaquim Barbosa, teria reagido com irritação, segundo a Revista istoé. A Revista informa que Barbosa teria avisado a amigos: " não pretendo passar à história como coveiro do mensalão ".
Resumo da ópera: Logo no início do Ano do Judiciário, em 2012, Joaquim Barbosa pretende fazer a leitura do seu voto, e o Revisor, então, terá acesso irrestrito às peças do processo.
Comentários
Postar um comentário