STF não utilizará mais apenas iniciais de investigados na autuação de inquéritos
Sexta Feira, 12 de Abril de 2013
Sessão administrativa do Supremo Tribunal Federal, realizada na noite de ontem (10/04), deliberou que os inquéritos que forem autuados a partir de agora na suprema corte, serão identificados com o nome do completo do indiciado – e não apenas a utilização das iniciais, como vinha acontecendo atualmente.
A sistemática da utilização do nome completo do indiciado na autuação dos processos ocorria desde a promulgação da Constituição de 1988, entretanto, o método foi substituído pelo uso das iniciais dos nomes durante a gestão do presidente Antonio Cezar Peluso no Supremo Tribunal Federal.
Decisão – Relator da matéria, o então presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, votou pela modificação e a consequente divulgação do nome completo dos indiciados na autuação dos inquéritos, em abril do ano passado.
Luiz Fux entregou seu voto vista nesta quarta e abriu divergência na matéria. O ministro votou pela manutenção da divulgação apenas das iniciais dos nomes dos indiciados. Em seu entendimento, é de responsabilidade do relator do inquérito a decisão de manter, ou não, o sigilo do nome, em decisão fundamentada.
O magistrado ponderou que a utilização de iniciais nos inquéritos em trâmite no STF era uma garantia contra “juízos apressados e errôneos”. Luiz Fux destacou que cerca de 90% das denúncias que chegam à suprema corte são arquivadas – não se tornam ações penais.
Placar – O fim da utilização apenas das iniciais dos nomes dos investigados foi acolhida por sete votos a quatro. O voto de Ayres Britto foi acompanhado pelos ministro Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa (presidente), Cármen Lúcia Antunes Rocha, Rosa Weber da Rosa, Teori Zavascki e José Celso de Mello.
A divergência de Luiz Fux foi acompanhada pelos ministros Ricardo Lewandowski, José Antonio Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
A sistemática da utilização do nome completo do indiciado na autuação dos processos ocorria desde a promulgação da Constituição de 1988, entretanto, o método foi substituído pelo uso das iniciais dos nomes durante a gestão do presidente Antonio Cezar Peluso no Supremo Tribunal Federal.
Decisão – Relator da matéria, o então presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, votou pela modificação e a consequente divulgação do nome completo dos indiciados na autuação dos inquéritos, em abril do ano passado.
Luiz Fux entregou seu voto vista nesta quarta e abriu divergência na matéria. O ministro votou pela manutenção da divulgação apenas das iniciais dos nomes dos indiciados. Em seu entendimento, é de responsabilidade do relator do inquérito a decisão de manter, ou não, o sigilo do nome, em decisão fundamentada.
O magistrado ponderou que a utilização de iniciais nos inquéritos em trâmite no STF era uma garantia contra “juízos apressados e errôneos”. Luiz Fux destacou que cerca de 90% das denúncias que chegam à suprema corte são arquivadas – não se tornam ações penais.
Placar – O fim da utilização apenas das iniciais dos nomes dos investigados foi acolhida por sete votos a quatro. O voto de Ayres Britto foi acompanhado pelos ministro Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa (presidente), Cármen Lúcia Antunes Rocha, Rosa Weber da Rosa, Teori Zavascki e José Celso de Mello.
A divergência de Luiz Fux foi acompanhada pelos ministros Ricardo Lewandowski, José Antonio Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
Fonte: Fato Notório
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