Política Justiça: Dirceu afirma que Fux prometeu absolvição e Trecho de artigo da juíza federal Paula Emília Moura Aragão de Sousa Brasil, do Ceará, sob o título “O Ministro, o respeito e o Poder”:

Sexta Feira, 12/04/2013


Dirceu afirma: Candidatos ao STF passam por teste do sofá


Complicado comentar detalhes da entrevista de José Dirceu à jornalista Monica Bergamo, na Folha. Ele acusa o ministro Luiz Fux de prometer absolvição em troca do seu lobby para ganhar um cargo público. Ficou ruim para o ministro, que parece ter passado por uma espécie de teste do sofá; ruim pro Dirceu que negociou voto em troca de um cargo público; e ruim pra Dilma, que chancelou a negociata. O que Dirceu espera com isso? Anular o julgamento do mensalão? Não terá sucesso, portanto…

Sabe o condenado que se recusa a trocar passos até a forca e vai esperneando? É isso que José Dirceu está fazendo. Que esperneie. E seja arrastado até a forca. Não faltará durante o caminho as Bérgamos a lhe oferecer o último trago.

Interessante seria saber se o próximo ministro indicado por Dilma, está passando pelo mesmo teste do sofá a que Dirceu afirma ter submetido o ministro Fux.

Nota: Em entrevista à Folha em dezembro do ano passado, Fux admitiu ter se encontrado com Dirceu, mas negou ter dado qualquer garantia de absolvição. "Se isso o que você está dizendo [que é inocente] tem procedência, você vai um dia se erguer", teria sido a frase que o então candidato ao STF ofereceu ao petista. ( Tom  Oliveira )



Fonte: Blo Clóvis Cunha
entrevista completa de José Dirceu em

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“Todos nós juízes merecemos respeito”


Trecho de artigo da juíza federal Paula Emília Moura Aragão de Sousa Brasil, do Ceará, sob o título “O Ministro, o respeito e o Poder”:
Todos nós, Sr. Ministro, todos nós juízes merecemos respeito. É apenas o quanto pedimos dos outros, os outros como Vossa Excelência, que nunca foi juiz. Como Vossa Excelência mesmo ressaltou, Vossa Excelência é Ministro, Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal.
Juíza sou eu, o Dr. Ivanir César, o Dr. Nino Toldo, tantos de nós, que temos nomes sim, que desejamos e merecemos, como qualquer cidadão respeitado, ser chamados por ele. E que temos voz também, uma voz que repercute profundamente no seio da sociedade e que não precisa de permissão de nenhum homem ou mulher para se fazer ecoar. Uma voz, que não pode se fazer calar pelos gritos exaltados do destempero do Poder. Uma voz, que a Constituição quis que falasse pelo cidadão, no resguardo dos seus direitos, principalmente quando todas as outras vozes calassem ou dissessem o contrário.
Por fim, Ministro, se Vossa Excelência puder, peço que aceite o desabafo dessa juíza de primeiro grau ao Senhor Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal. Com todo respeito que devo a Vossa Excelência, que é o mesmo que desejo para mim mesma, para os meus pares e para os meus concidadãos. Seja feliz.





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