Demóstenes: Da Cassação ao Retorno ao MP-GO...

Sexta Feira, 13 de Julho de 2012


....Meus amigos, Demóstenes já era. Cassado, e muito bem cassado, agora quer o cargo e a sinecura de volta ao MP goiano. Os retos promotores de lá, como todos nós,  estão decepcionadíssimos com o novel colega. Não é para menos.  De futuro político brilhante ao ostracismo político,  Demóstenes ainda vai penar um bocado por conta de sua ganância política e monetária. Ontem, quinta,12, publicou-se na mídia que Demóstenes já tinha se apresentado no MP para reaver o cargo. Reassumindo agora, ainda vai pegar a bolada salarial deste mês. Mas não vai ser mole, não.Notícias vindas do Ministério Público de Goiás, via Corregedoria, será aberto um PAD - procedimento administrativo disciplinar - com vistas a apurar seu desvio de conduta, digamos.  Acompanhe :


sexta feira, 13, nele ...





Demóstenes responderá a procedimento administrativo do MP

Postado em: 12 de julho de 2012 as 6:53 | Editoria: Política
Agência Brasil
Procurador de carreira, o ex-senador Demóstenes Torres (sem partido) deverá enfrentar um procedimento disciplinar quando retornar ao cargo no Ministério Público de Goiás, do qual estava licenciado desde 1999.
Em nota divulgada na tarde da última quarta-feira (11), a Corregedoria-Geral do ministério informou que aguardava apenas a publicação da decisão do plenário no Diário do Senado para instaurar um procedimento disciplinar a fim de apurar se Demóstenes cometeu eventual falta funcional. Nenhum procedimento foi instaurado até então porque as acusações e suspeitas contra o ex-senador não atingiram sua atuação como membro do Ministério Público. A decisão do plenário está publicada na edição desta quinta-feira do Diário do Senado.
Acusado de ter beneficiado a organização criminosa supostamente comandada pelo empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, Demóstenes teve o mandato cassado ontem (11) por quebra de decoro parlamentar. Foram 56 votos contrários à permanência dele no cargo, contra 19 favoráveis e 5 abstenções. Ele só poderá voltar a disputar eleições em 2027.
A licença de Demóstenes perde o efeito tão logo a decisão do Senado seja publicada. Caso reassuma o cargo de procurador, Demóstenes voltará a atuar na 27ª Procuradoria de Justiça, onde receberá um salário de R$ 22 mil, sem considerar os benefícios do cargo de procurador.
Além disso, mantido o vínculo com o MP-GO, Demóstenes continuará detendo foro privilegiado por prerrogativa de função. Assim, o processo do Supremo Tribunal Federal (STF) deverá ser julgado pelo Tribunal de Justiça de Goiás. Já se ele for desligado do ministério antes do julgamento, poderá ser julgado pela Justiça Federal em Goiás.
A Corregedoria Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público também está apurando o suposto envolvimento do irmão de Demóstenes, procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres, com o grupo de Carlinhos Cachoeira.

Fonte: Jornal da Linha
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Nota da Corregedoria-Geral do MP-GO

"Em face da decisão do Senado Federal que, na data de hoje, 11 de julho de 2012, cassou o mandato do ex-Senador Demóstenes Torres, membro licenciado do Ministério Público do Estado de Goiás, e diante dos questionamentos da imprensa goiana e nacional acerca dos reflexos dessa decisão no âmbito funcional e disciplinar, a Corregedoria Geral informa que, por ora, aguarda a publicação da decisão do plenário daquela Casa Legislativa para, então, concretizado o retorno do membro do Ministério Público às suas funções, adotar, de ofício, as providências pertinentes para instauração de procedimento disciplinar para apuração de eventual falta funcional."
Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado de Goiás


Fonte: portal do MP de Goiás
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O senador cassado Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) reassumiu nesta quinta-feira (12) o cargo de procurador criminal no Ministério Público de Goiás, do qual estava licenciado desde 1999, início de sua carreira política. O nome do ex-democrata foi colocado na porta da 27ª Procuradoria de Justiça em Goiás. Ele dará expediente em uma sala no 3º andar do edifício-sede do Ministério Público e terá à sua disposição dois assessores diretos, além do salário de R$ 22 mil brutos mensais. A Corregedoria do Ministério Público do Estado informou que abrirá um procedimento disciplinar para apurar "eventual falta funcional" por conta de seu relacionamento com o empresário Carlinhos Cachoeira, o que pode levar o ex-senador a ser expulso do órgão.


Fonte: Bahia notícias










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