Tom Oliveira -
O blog reproduzirá, na condição de clipping, notícias da Justiça e do Direito, em geral, especialmente das instituições brasileiras e do Ministério Público, em particular, divulgando também eventos culturais, de companheirismo e de cunho popular.
O pianista-compositor Antônio Carlos Bigonha lança o seu segundo CD, Urubupeba, no Clube do Choro de Brasília, em três “shows” seguidos: nas noites desta quarta-feira, de amanhã e de sexta-feira. Bigonha é um músico bem peculiar, pois consegue equilibrar o tempo que passa no teclado do computador ou lendo processos, no exercício de suas funções de procurador regional da 1ª Região, com o tempo que lhe sobra para se dedicar ao teclado do piano. Até abril do ano passado, eleito para dois mandatos sucessivos de dois anos, ele presidiu a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
”O Ministério Público te obriga a uma disciplina muito útil na música. E a música, em si, traz uma humanização indispensável para o trabalho de um procurador. Assim, fica fácil conciliar as duas carreiras”, explica Bigonha. Quanto ao seu estilo, ele se considera um “pianista popular brasileiro” que alinha o seu som com as harmonias do jazz, citando como influências jazzísticas Miles Davis, Keith Jarrett e Hermeto Pascoal. Começou a tocar piano aos seis anos de idade, e teve formação clássica.
Antônio Carlos Bigonha divulga novo disco no Clube do Choro de Brasília
Urubupeba
O título do CD é uma referência a Tom Jobim, que costumava chamar urubu de urubupeba. O disco contém 13 composiçõesinéditas, com arranjos de Dori Caymmi para cordas, e a participação de um trio de conhecidos músicos de Brasília: Paulo André Tavares (violão), Oswaldo Amorim (baixo) e Leander Motta (bateria).
Nascido em Ubá, 46 anos, Bigonha vive em Brasília, onde se formou em direito pela UnB, há três décadas. Em 2004, lançou seu primeiro CD, “Azulejando”, na companhia de Toninho Horta, Juarez Moreira, Esdras (Nenê) Ferreira, entre outros notáveis músicos. O disco rendeu-lhe o Prêmio BDMG Instrumental. O trabalho do procurador-pianista-compositor vem ganhando destaque no cenário musical, como destaca o “release” do Clube do Choro. Nana Caymmi canta uma de suas composições, “Confissão”, em seu mais recente álbum, intitulado “Sem Poupar Coração” (Som Livre). Bigonha participou também da produção do CD “Flor de Pão” (Biscoito Fino), de Simone Guimarães. A faixa-título é de sua autoria.
As composições de Bigonha — como ele admite — recebem influência de compositores que vão de Ernesto Nazaré a Tom Jobim, mescladas ao conhecimento de quem estudou, em sua formação clássica, os prelúdios de Chopin e Debussy.
A advogada Flávia Romano de Rezende tomou posse nesta segunda-feira, dia 5, no cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio. A nova magistrada fazia parte de lista tríplice encaminhada pelo TJRJ ao governador do Estado, Sérgio Cabral, para ocupar a vaga do quinto constitucional destinada à Ordem dos Advogados do Brasil. Ela entra no lugar do desembargador Gilberto Pereira Rêgo, que se aposentou. O presidente do TJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, deu as boas-vidas à desembagadora. “Você já chegou aqui me causando problemas”, brincou, ao citar que havia recebido vários pedidos de Câmaras do Tribunal, solicitando que Flávia passasse a integrar seus colegiados. “Isso é muito bom para todos nós. Seja bem-vinda e seja feliz”, desejou. Com 43 anos, a nova desembargadora advogou por 13 anos na Coca-Cola, sendo os seis últimos como diretora jurídica. Morou em Atlanta, atuando como advogada responsável pelo administrativo e contencioso de mar...
Domingo, 23 de Março de 2025 Tom Oliveira * A mulher que foi presa por ter pichado a estátua do Supremo Tribunal Federal, nos chamados " atos golpistas de 8 de janeiro de 2022, Débora Rodrigues dos Santos, casada, manicure, dois filhos menores, recebeu a pena de 14 anos de prisão do relator, o indefectível Alexandre de Moraes. No depoimento à Polícia Federal, enviado ao STF, Débora contou que uma mulher estava pichando a estátua, mas disse que tinha a “letra feia” e pediu para que a manicure continuasse. Débora escreveu: perdeu mané , cuja frase ficou famosa depois que o ministro Luis Barroso, do STF e amigo de Moraes, teria pronunciado contra pessoas que o incomodava num jantar, em Nova York, isso em 2022. Ressalte-se que a gíria brasileira Mané significa bobo, idiota. Para justificar a alta condenação da moça " mané ", o ministro Moraes foi rebuscar o vernáculo jurídico . Segundo Moraes, "o desencadeamento violento da empreitada criminosa afasta a p...
Quarta feira, 15 de Janeiro de 2025 A norma do Código de Defesa do Consumidor que confere efeito erga omnes (para todas as pessoas) à sentença em ação coletiva não se aplica ao cumprimento de uma decisão individual. STJ reformou decisão de segunda instância para atender a pedido da operadora Essa foi a tese utilizada pelos ministros da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça para dar parcial provimento a um recurso da Oi, que está em recuperação judicial, contra o acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que concedeu o efeito em uma ação de execução que analisava se houve o pagamento de 8,6 mil ações por parte da operadora. O processo remonta aos anos 1990 e é um desdobramento de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul para que os compradores das primeiras dez mil linhas telefônicas vendidas pela antiga Telebras recebessem uma retribuição da então Brasil Telecom (hoje Oi S.A.) pelo investimento. Escla...
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