De Justiça : Juiz determina a ida do delator a CPI e a ida dos funcionários do Fórum de Lafayette, em Belô, para o hospital...
Terça feira, 16 de Setembro de 2014
Juiz determina ida de delator do 'petrolão' à CPI
O DELATOR – Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras: acordo de delação premiada entregou uma constelação de políticos (Folhapress/VEJA)
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal de Curitiba (PR), determinou que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso no Paraná, seja conduzido até Brasília, na próxima quarta-feira, para prestar depoimento à CPI mista que investiga denúncias na estatal. Ele será escoltado por agentes da Polícia Federal, sem o uso de algemas – dentro do Congresso, ele poderá ser conduzido por agentes da Polícia Legislativa.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, responsável pela Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que Paulo Roberto Costa pode prestar depoimento à CPI da Petrobras nesta semana. Para Zavascki, comissões parlamentares de inquérito (CPI) podem convocar qualquer depoente, independentemente de autorização judicial prévia. Paulo Roberto, entretanto, tem o direito de não responder a perguntas que possam incriminá-lo.
Em VEJA desta semana: O PT sob chantagem
A manifestação de Zavascki contrasta com recomendação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contrário ao depoimento por considerar que declarações públicas de Paulo Roberto Costa podem atrapalhar o processo de delação premiada a que ele se submeteu. Costa assinou um acordo de delação para detalhar o funcionamento do esquema bilionário de desvio de dinheiro e pagamento de propina. Em troca, pode ter a pena reduzida e até obter o perdão judicial.
Revelações - Reportagem de VEJA revelou que Paulo Roberto Costa afirmou à Justiça e ao Ministério Público que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal. De acordo com depoimento de Costa, o esquema funcionou nos dois mandatos do ex-presidente Lula, mas também adentrou a atual gestão da presidente Dilma Rousseff.
Entre os nomes citados por Costa estão os ex-governadores Sergio Cabral (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE) – morto em acidente aéreo no mês passado – Roseana Sarney (PMDB-MA), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, além do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Os nomes das autoridades com foro privilegiado já foram encaminhados ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável por levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá ao relator no STF, ministro Teori Zavascki, analisar o teor das informações fornecidas pelo ex-diretor da Petrobras e homologar a delação.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki autorizou também que deputados e senadores da CPI mista da Petrobras tenham acesso integral aos documentos das investigações contra parlamentares.
fonte: Vejaonline
&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
Fórum Lafayette suspende atividades por causa de intoxicação de funcionários
Audiência suspensas no Fórum Lafayette, em BH
(Foto: Pedro Triginelli / G1)
(Foto: Pedro Triginelli / G1)
O expediente do Fórum Lafayette, localizado no Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi suspenso ontem, segunda-feira , depois que 30 pessoas apresentaram sintomas de intoxicação. Todas receberam atendimento médico no local e oito pessoas tiveram que ser encaminhadas para o Hospital João XVIII.
Além do expediente, também foram suspensas as audiências criminais do Fórum. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a paralisação tem caráter preventivo e prorroga os prazos processuais que vencerem hoje. Somente o plantão de habeas corpus e medidas urgentes manterá uma equipe de atendimento no prédio.
Ainda segundo o TJMG, a direção do Foro vai apurar o ocorrido, mas existe a suspeita de que a intoxicação tenha sido causada por uma dedetização realizada no prédio no último sábado, 13.. De acordo com o Hospital João XVIII, todos os pacientes devem ser liberados na tarde desta segunda-feira, já que o quadro clínico apresentado por eles não é grave.
Ainda segundo o TJMG, a direção do Foro vai apurar o ocorrido, mas existe a suspeita de que a intoxicação tenha sido causada por uma dedetização realizada no prédio no último sábado, 13.. De acordo com o Hospital João XVIII, todos os pacientes devem ser liberados na tarde desta segunda-feira, já que o quadro clínico apresentado por eles não é grave.
fontes Estado do Minas
Imagem de G1
Comentários
Postar um comentário