Alagoas: Prefeitos eleitos: de ladrões de merenda a pedofilia
Sábado, 13 de Outubro de 2012
...o retrato do país...
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Carlos Alberto Canuto
Acusados de pedofilia, improbidade administrativa, enrolados na Máfia das Sanguessugas, indiciados nas operações Gabiru e Taturana enfeitam a lista dos novos prefeitos de Alagoas. Mal os gestores assumam a Prefeitura (o que deve acontecer em 1º de janeiro), eles devem explicações à Justiça.
Um deles é Arlindo Garrote, do PP, de Estrela de Alagoas. Ele ganhou as eleições, mas não teve tempo de comemorar. Até a madrugada desta quinta-feira, 11, estava preso na Delegacia Regional de Palmeira dos Índios. É acusado de executar atividade clandestina de radiocomunicação. Em casa, mantinha uma central de rádio para contactar cabos eleitorais. E ele bloqueada as vias de acesso ao município no dia da eleição, impedindo o livre trânsito.
O prefeito do PMDB da cidade de Ouro Branco, Atevaldo Cabral, tem uma ação em aberto- autorizada pelo Tribunal de Justiça - por crime de pedofilia.
Ele teria incitado várias adolescentes à prática de atos sexuais, o que vai de encontro ao Código Penal, no artigo 218-B, que afirma ser crime “submeter, induzir ou atrais à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos”. A pena prevista é de quatro a dez anos de prisão.
Ficha Limpa
Outros deveriam ter sido incluídos na lei da Ficha Limpa, mas acabaram salvos pela própria Justiça. É o caso dos prefeitos de Pilar, Carlos Alberto Canuto (PSC), e de Messias, Jarbas Omena (PSDB). Ambos foram condenados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
No caso de Carlos Alberto, a condenação pelo TCU se refere às prestações enviadas ao órgão entre os anos de 1999 e 2000 e envolveram recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Canuto chegou a ser condenado a ressarcir os cofres públicos e ao pagamento de uma multa no valor de R$ 30 mil. Ele recorreu da sentença e interpôs um embargo de declaração pedindo a reformulação da decisão.
Fonte: Portal Extra Algoas
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