Ainda o 31 de Março: Dilma chora no seu discurso; tumulto impediu dep. Bolsonaro de fazer o seu...
Quinta Feira, 03 de Abril de 2014
Dilma chora ao lembrar de exilados em cerimônia de concessão do aeroporto do Galeão no Rio
Foto: Reprodução
A presidente Dilma Rousseff chorou, ontem, quarta-feira (2), ao lembrar do retorno dos exilados da ditadura (1964-1985), em cerimônia de concessão do terminal do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Antônio Carlos Jobim/Galeão. "[Esse evento] nessa semana é de fato uma homenagem aos exilados nesse aeroporto que tem o nome de um grande poeta que fez a música 'Samba do avião'", disse a presidente, em prantos, após narrar um trecho da canção e afirmar que "um exilado não volta para o Brasil, ele pousa”. O consórcio que passa a ser responsável pela administração do Galeão, nos próximos 25 anos, a partir desta quarta, é formado pelas empresas Odebrecht Transport e pela operadora do aeroporto de Cingapura, a Changi Airports International. Juntas, elas detêm 51% e a Infraero (estatal que administra outros terminais aéreos do país) fica com os 49% restantes. "Nossa expectativa em relação ao Galeão é bastante concreta. Eu acredito que a gente não tem que desbancar o aeroporto de Cingapura, considerado um dos melhores do mundo, mas empatar com ele", disse Dilma. As informações são da Folha.
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Tumulto na Câmara impede discurso de Bolsonaro em defesa do golpe
A sessão da Câmara para relembrar os 50 anos do golpe militar terminou em tumulto, bate-boca e com a reunião suspensa pelo presidente da cerimônia, deputado Amir Lando (PMDB-RO). Parlamentares e manifestantes contrários ao golpe protestaram quando o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) iria começar seu discurso, de 17 minutos.
Os contrários ao Bolsonaro viraram de costas para o orador, com cartazes em punho e cantaram o Hino Nacional e o chamavam de ditador.
Antes disso, Bolsonaro criou confusão ao tentar abrir em plenário uma faixa enorme, de 20 metros, com os dizeres: "Parabéns militares, graça a vocês o Brasil não é Cuba". Seus assessores levaram a faixa para a galeria e a estenderam, mas por pouco tempo. Protesto e vaias fizeram com que Lando determinasse a retirada da mensagem.
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Fontes: Bahia Notícias e Clóvis Cunha, respectivamente
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