Conselheiro do CNJ defende ensino de conciliação pelas Universidades

Sexta Feira, 30 de Novembro de 2012



Conselheiro José Roberto Neves Amorim coordenou o Movimento Conciliar é LegalFoto: Reprodução
O conselheiro José Roberto Neves Amorim defendeu, nesta sexta-feira (30/11), que os métodos alternativos de resolução de conflito como a arbitragem, a mediação e a conciliação deveriam estar presentes na grade de ensino das universidades desde os primeiros anos. 
Ele, que foi coordenador do Movimento Conciliar é Legal, comemorou o sucesso da sétima edição da Semana Nacional de Conciliação, encerrada no último dia 14 de novembro.
Para José Roberto, as matérias relacionadas à conciliação deveriam ser obrigatórias, para que a mudança da cultura começasse pelos futuros agentes do Direito. 
 
Em entrevista à Agência CNJ de Notícias, ele disse ainda que, em uma semana, foram realizados 143.879 acordos (dados parciais) e, das 350 mil audiências marcadas, foram feitas 295 mil audiências, ou seja, 83% das audiências foram realizadas. "E quase 50% das audiências realizadas reverteram em acordo", relatou.
 
O conselheiro contou qual é a intenção do CNJ em realizar, junto com a Enfam (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados),  um curso de métodos de resolução negociada de conflitos para dois mil magistrados: "A ideia é que o maior número possível de juízes passem por esse curso. Hoje, somos aproximadamente 17 mil e, quanto mais magistrados com capacidade e conhecimento nessa área, melhor para o Brasil. É uma mudança de cultura para todos, agentes do Direito e sociedade. Estamos tentando embutir na cabeça do cidadão que ele não precisa entrar com processo. Ele tem outro meio muito mais fácil para resolver sua questão. E o magistrado pode ouvir e homologar uma decisão com base no diálogo das partes!, revelou.  






Fonte: www.fatonotorio.com.br



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