O Judô e o Esporte Amador do Piauí
O esporte, de modo geral, é importante na vida das pessoas. Praticá-lo, proporciona benefícios para a saúde física, emocional e mental. Isso é fato. O jovem, que está com adrenalina a mil, precisa praticar um esporte, mas muitas das vezes seu desejo desvanece por falta de espaços públicos, incentivos e oportunidades. O governo, sempre ele, tem consciência de que o esporte para os jovens, sobretudo aqueles mais carentes, é uma forma de incentivá-los a buscar uma vida melhor, uma maneira de ocupar o tempo livre de forma produtiva, galgando degraus na mobilidade social. Inventaram uns programas políticos, de alcunha social, sob o pretexto de ajudar as famílias carentes. Ora, bolsaescola e bolsafamília, não tem o condão de retirar o jovem da apatia, principalmente porque no entre-e-sai-governo, a verba deixa de ser repassada. Ano passado, os atletas de judô do Piauí alguns de nível internacional, ficaram mais de três meses sem receber o auxílio através do bolso-atleta.
Aqui entre nós tem surgido vários atletas no esporte amador, volei, natação, tênis de mesa e de campo, badminton e, notadamente, o judô. No volei, atletas piauienses fazem sucesso fora o estado, no tênis de campo, Urbano Muniz, de 51, trabalhador/atleta disputará torneio mundial representando o Piauí e o Brasil, por ter sido o Campeão nos jogos regionais do SESI, em Natal, representando a Cooperativa Coave, onde trabalha há quatro anos. O badminton, moderno esporte nascido na Índia ( esporte da raquete e da peteca ) está há pouco mais de seis anos por aqui e fez surgir atletas como Gabriel Teixeira, de 10 anos, e Thiago Teixeira , de 17, tio e sobrinhos e ambos classificados para o Panamericano da Jamaica Por ser o mais popular entre as artes marciais japonesas, o judô tem dado demonstrações de ser um esporte muito popular. Variante do jiu-jitsu, praticado pelos samurais, teve eliminado, por seu criador, Jigoro Kano, todos os golpes mortais antes de divulgar a arte marcial no ocidente. Em 1964, tornou-se esporte olímpico e sua expansão pelo mundo foi meteórica. No Brasil, o judô chegou com os primeiros imigrantes japoneses e possui como pilares: educação, formação de caráter e esporte. É o esporte olímpico que trouxe mais medalhas para o Brasil, sendo duas de ouro, Aurélio Miguel ( Seul - 1988 ) e Rogério Sampaio ( Barcelona - 1992 ). No Piauí, teria sido introduzido em 1972, com a chegada do prof. Abdias Queiróz, contratado pela Polícia Militar a dar aula de defesa pessoal. Em 1973, surgiu a 1ª academia de Judô do Piauí, em Teresina, fundada pelo Prof.Abdias na rua 13 de maio, nº 2103, com o nome de Clube de Lutas de Fortaleza, tendo inicialmente como seus alunos todos os seus filhos, e alguns amigos destes. A partir daí, o Estado do Piauí tem virado um celeiro de judocas, Luciana Caldas( 63 Kg), Helena Sá ( 70Kg), Joseanne Fernandes (até 52 Kg) e Marília Ramos( até 57Kg - bronze no camp.brasileiro sub-20, em Cuiabá, 2009, dentre as meninas. Nos homens, são destaques Antonio Fabrício, Joesley Brito, Fabieldo Torres,( até 81 Kg) Nilo Carvalho,( até 66Kg ), Stanley Torres, (até 73 Kg) Ouro no Brasileiro sub-20, de 2011, realizado em abril passado, Luis Figueredo( até 90 Kgs) e Guilherme Balada ( mais de 100Kg). Stanley Torres, por sinal, acaba de ser convocado para os treinamentos da seleção brasileira de judô com os melhores do mundo,no Rio de Janeiro, no período de 17 a 21 de junho, com transmissão do canal sportv.
Mas, acima de todos, paira sublime e feliz a judoca piauiense Sarah Menezes: Bicampeã mundial junior, campeã nas copas de Madrid e Lisboa, campeã panamericana senior, tetracampeã sulamericana, bronze no mundial de judô, em 2010, em Tokyo, e eleita atleta do Brasil do ano de 2009 pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Sarah integra a equipe do Brasil de Judô, mas antes dela, surgiu no cenário nacional o judoca piauiense Benito Mussolini Neto(até 66Kg), prata no Troféu Brasil de Judô ( a final foi contra o judoca bicampeão mundial João Derly ) e ouro na categoria meio-leve, no Torneio Internacional de Judô disputado em Boras, na Suécia( 2008). Por falta de incentivo das autoridades e empresários locais, Benito recebeu e aceitou a proposta de estudar e disputar jogos pelo Estado da Bahia, onde reside.
Apesar destas alegrias, o esporte amador do Piauí ainda carece de muitos incentivos, porque hoje o principal deles está sendo dos pais e da família. Após 10 anos fechado, a TV cidade verde realizou no ginásio verdão, o Olimpiauí, com o objetivo de se tornar o maior evento esportivo do Estado. Que o governo do Estado faça sua parte, não deixando atrasar a ajuda aos nossos atletas.
Tom Oliveira
Aqui entre nós tem surgido vários atletas no esporte amador, volei, natação, tênis de mesa e de campo, badminton e, notadamente, o judô. No volei, atletas piauienses fazem sucesso fora o estado, no tênis de campo, Urbano Muniz, de 51, trabalhador/atleta disputará torneio mundial representando o Piauí e o Brasil, por ter sido o Campeão nos jogos regionais do SESI, em Natal, representando a Cooperativa Coave, onde trabalha há quatro anos. O badminton, moderno esporte nascido na Índia ( esporte da raquete e da peteca ) está há pouco mais de seis anos por aqui e fez surgir atletas como Gabriel Teixeira, de 10 anos, e Thiago Teixeira , de 17, tio e sobrinhos e ambos classificados para o Panamericano da Jamaica Por ser o mais popular entre as artes marciais japonesas, o judô tem dado demonstrações de ser um esporte muito popular. Variante do jiu-jitsu, praticado pelos samurais, teve eliminado, por seu criador, Jigoro Kano, todos os golpes mortais antes de divulgar a arte marcial no ocidente. Em 1964, tornou-se esporte olímpico e sua expansão pelo mundo foi meteórica. No Brasil, o judô chegou com os primeiros imigrantes japoneses e possui como pilares: educação, formação de caráter e esporte. É o esporte olímpico que trouxe mais medalhas para o Brasil, sendo duas de ouro, Aurélio Miguel ( Seul - 1988 ) e Rogério Sampaio ( Barcelona - 1992 ). No Piauí, teria sido introduzido em 1972, com a chegada do prof. Abdias Queiróz, contratado pela Polícia Militar a dar aula de defesa pessoal. Em 1973, surgiu a 1ª academia de Judô do Piauí, em Teresina, fundada pelo Prof.Abdias na rua 13 de maio, nº 2103, com o nome de Clube de Lutas de Fortaleza, tendo inicialmente como seus alunos todos os seus filhos, e alguns amigos destes. A partir daí, o Estado do Piauí tem virado um celeiro de judocas, Luciana Caldas( 63 Kg), Helena Sá ( 70Kg), Joseanne Fernandes (até 52 Kg) e Marília Ramos( até 57Kg - bronze no camp.brasileiro sub-20, em Cuiabá, 2009, dentre as meninas. Nos homens, são destaques Antonio Fabrício, Joesley Brito, Fabieldo Torres,( até 81 Kg) Nilo Carvalho,( até 66Kg ), Stanley Torres, (até 73 Kg) Ouro no Brasileiro sub-20, de 2011, realizado em abril passado, Luis Figueredo( até 90 Kgs) e Guilherme Balada ( mais de 100Kg). Stanley Torres, por sinal, acaba de ser convocado para os treinamentos da seleção brasileira de judô com os melhores do mundo,no Rio de Janeiro, no período de 17 a 21 de junho, com transmissão do canal sportv.
Mas, acima de todos, paira sublime e feliz a judoca piauiense Sarah Menezes: Bicampeã mundial junior, campeã nas copas de Madrid e Lisboa, campeã panamericana senior, tetracampeã sulamericana, bronze no mundial de judô, em 2010, em Tokyo, e eleita atleta do Brasil do ano de 2009 pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Sarah integra a equipe do Brasil de Judô, mas antes dela, surgiu no cenário nacional o judoca piauiense Benito Mussolini Neto(até 66Kg), prata no Troféu Brasil de Judô ( a final foi contra o judoca bicampeão mundial João Derly ) e ouro na categoria meio-leve, no Torneio Internacional de Judô disputado em Boras, na Suécia( 2008). Por falta de incentivo das autoridades e empresários locais, Benito recebeu e aceitou a proposta de estudar e disputar jogos pelo Estado da Bahia, onde reside.
Apesar destas alegrias, o esporte amador do Piauí ainda carece de muitos incentivos, porque hoje o principal deles está sendo dos pais e da família. Após 10 anos fechado, a TV cidade verde realizou no ginásio verdão, o Olimpiauí, com o objetivo de se tornar o maior evento esportivo do Estado. Que o governo do Estado faça sua parte, não deixando atrasar a ajuda aos nossos atletas.
Tom Oliveira
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