Faculdade Indenizará Formanda Por Insultos de Professor-Orientador
Faculdade é condenada a indenizar aluna por insultos de professor
O caso ocorreu em Minas Gerais. Professora deve receber R$ 5.450
A PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas Gerais foi condenada pelo Tribunal de Justiça a indenizar uma aluna que teria sido insultada por um professor da faculdade de administração.
Elisângela Ferreira de Moraes deverá receber R$ 5.450 por danos morais. A decisão foi publicada na última quinta-feira (9), mas só foi divulgada na terça-feira (14).
De acordo com o advogado da estudante, Fábio Oliveira, o professor foi indicado pela faculdade para orientar a monografia da aluna, mas tinha uma "certa rejeição a ela".
Oliveira disse à Folha que o professor humilhava e insultava Elisângela, chamando-a de "burra" e pouco qualificada para fazer um curso universitário.
No processo, a estudante alegou também que o orientador qualificava seu trabalho de conclusão como "horrível, uma bosta, um lixo".
Ela foi reprovada e teve de cursar novamente um semestre na faculdade. De acordo com seu advogado, a formatura --no semestre seguinte-- só foi possível graças a uma medida judicial.
Os desembargadores do TJ-MG afirmaram que o professor não está autorizado a "xingamentos e humilhações" e que "jamais pode perder o equilíbrio".
A reportagem não conseguiu contato com a PUC-MG nem com o advogado da instituição, Marcos Augusto Ricardo de Gouvea, ou com o professor.
De acordo com o TJ-MG, porém, a faculdade alegou, em sua defesa, que a ação da estudante era "inconformismo de aluna reprovada" e que o professor acusado por ela é considerado por todos como "preocupado com o desempenho de seus alunos".
Fonte: Gazetaweb.com - 15/06/2011
A PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas Gerais foi condenada pelo Tribunal de Justiça a indenizar uma aluna que teria sido insultada por um professor da faculdade de administração.
Elisângela Ferreira de Moraes deverá receber R$ 5.450 por danos morais. A decisão foi publicada na última quinta-feira (9), mas só foi divulgada na terça-feira (14).
De acordo com o advogado da estudante, Fábio Oliveira, o professor foi indicado pela faculdade para orientar a monografia da aluna, mas tinha uma "certa rejeição a ela".
Oliveira disse à Folha que o professor humilhava e insultava Elisângela, chamando-a de "burra" e pouco qualificada para fazer um curso universitário.
No processo, a estudante alegou também que o orientador qualificava seu trabalho de conclusão como "horrível, uma bosta, um lixo".
Ela foi reprovada e teve de cursar novamente um semestre na faculdade. De acordo com seu advogado, a formatura --no semestre seguinte-- só foi possível graças a uma medida judicial.
Os desembargadores do TJ-MG afirmaram que o professor não está autorizado a "xingamentos e humilhações" e que "jamais pode perder o equilíbrio".
A reportagem não conseguiu contato com a PUC-MG nem com o advogado da instituição, Marcos Augusto Ricardo de Gouvea, ou com o professor.
De acordo com o TJ-MG, porém, a faculdade alegou, em sua defesa, que a ação da estudante era "inconformismo de aluna reprovada" e que o professor acusado por ela é considerado por todos como "preocupado com o desempenho de seus alunos".
Fonte: Gazetaweb.com - 15/06/2011
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