PODER: Ministro Teori homologa mais uma delação e, em contraparida, autoriza fim do sigilo da investigação sobre Eduardo Cunha
Sábado, 09 de Maio de 2015
... só da Teori Zavascki
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... só da Teori Zavascki
STF homologa delação de funcionário que entregava dinheiro a políticos
O ministro Teori Zavascki, relator no Supremo Tribunal Federal dos inquéritos da Operação Lava Jato, homologou o acordo de delação premiada entre a Procuradoria-Geral da República e Rafael Angulo Lopez, funcionário do doleiro Alberto Youssef que fazia pessoalmente a entrega de propinas a políticos. Na última quinta-feira (7), Angulo disse em depoimento à Polícia Federal que políticos iam aos escritórios de Youssef em São Paulo para receber o dinheiro eles mesmos. Em outras ocasiões, o funcionário viajava a Brasília com dinheiro escondido em "meias tipo meiões de futebol" para entregar aos agentes públicos. Angulo disse que "a partir de 2007 passou a ter um relacionamento mais próximo com outros agentes políticos, sempre acompanhado de Alberto Youssef". O funcionário afirmou que o doleiro pedia para que ele separasse e colocasse dinheiro em envelopes ou sacolas de shoppings ou supermercado que eram entregues aos políticos que visitavam seu escritório. A colaboração de Angulo é considerada essencial para as investigações contra políticos no Supremo, de acordo com a Folha. Isso porque pode comprovar a origem do dinheiro desviado do esquema de corrupção na Petrobras e a entrega desses valores para agentes públicos. Entre as declarações do depoimento, Angulo disse que entregou R$ 640 mil em fevereiro de 2014 ao então deputado do Paraná pelo PT, André Vargas, a pedido de Youssef. Procurada pela Folha, a defesa de Vargas ainda não comentou a publicação.
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Min. autoriza fim do sigilo da investigação sobre Eduardo Cunha
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavaski, voltando à tona, autorizou que os advogados do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tenham acesso aos dados recolhidos pela Procuradoria Geral da República (PGR), que investiga a participação dele no esquema de corrupção na Petrobras.
Zavaski é o relator da Operação Lava-Jato no STF. A defesa requereu o fim do sigilo depois que registros do sistema de informática da Câmara foram recolhidos pela PGR à pedido do procurador-geral Rodrigo Janot. Ele investiga indícios do envolvimento de Cunha, que teria cobrado propina de empresários, segundo o depoimento da delação premiada do doleiro Aberto Youssef.
A ação da PGR foi feita com discrição numa diligência que tramita em sigilo no Supremo. O motivo da busca era evitar que eventuais provas fossem destruídas. Na operação, foram copiados todos os registros do sistema de informática da Câmara que armazenam informações sobre autoria de projetos e requerimentos. Nesses registros, há a confirmação de que teriam passado pelo gabinete de Cunhaos dois requerimentos usados para pressionar Toyo e Mitsui, empresas com contratos com a Petrobras.
fontes: Bahia Notícias e Visão Nacional
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