STF: LIMINAR MONOCRÁTICA SOLTA ADVOGADO ACUSADO DE ENGANAR 30 MIL CLIENTES
Quarta Feira, 18 de Fevereiro de 2015
ZERO HORA N° 18075
MAURICIO TONETTO
Dal Agnol deixa a prisão
Preso desde 22 de setembro de 2014 em Passo Fundo, o advogado Maurício Dal Agnol, acusado de enganar cerca de 30 mil clientes, deixou a prisão por volta da 1h30min de domingo,15, beneficiado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa conseguiu o habeas corpus, assinado pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello. De acordo com o advogado Cezar Bittencourt, Dal Agnol vai ficar com a família em casa. Somente depois do Carnaval eles se reunirão para definir a estratégia no caso. Bittencourt garante que Dal Agnol vai ressarcir as vítimas.
– Não havia necessidade nenhuma de continuar preso. Tivemos de ir até o Supremo, mas conseguimos a liminar – argumenta o defensor dele, Cezar Bittencourt.
De acordo com a Polícia Federal (PF), o advogado lucrou, de forma indevida, R$ 100 milhões. Em fevereiro de 2014, um inquérito com o resultado da investigação levou Dal Agnol a se tornar um dos mais procurados foragidos da Justiça brasileira. Ele se apresentou às autoridades no mês de junho.
Réu em uma ação que o acusa de ter traído a confiança de seus clientes, Dal Agnol teria ficado com a maior parte dos R$ 300 milhões obtidos de causas contra a empresa de telefonia Brasil Telecom (BrT), em nome de antigos acionistas da Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT).
O advogado levou R$ 50 milhões em honorários para fazer um acordo com a BrT, mas teria recebido o dinheiro dos clientes e repassado, em média, apenas 20% do devido – ou, em alguns casos, nenhum valor.
Dal Agnol teve a prisão preventiva decretada pela juíza Ana Cristina Frighetto, da 3ª Vara Criminal de Passo Fundo. Foram duas as motivações: ele costumava guardar armas de uso restrito, como fuzis e pistolas (o que é crime inafiançável). E, o principal motivo: o saque de R$ 99 milhões de suas contas bancárias no Rio Grande do Sul, dando ao dinheiro destino ignorado.
Em fevereiro de 2014, Dal Agnol e seu grupo tinham sido denunciados pela Operação Carmelina, cujo nome homenageia uma idosa que morreu de câncer enquanto esperava o dinheiro jamais pago pelo advogado.
ZERO HORA N° 18075
MAURICIO TONETTO
Dal Agnol deixa a prisão
Preso desde 22 de setembro de 2014 em Passo Fundo, o advogado Maurício Dal Agnol, acusado de enganar cerca de 30 mil clientes, deixou a prisão por volta da 1h30min de domingo,15, beneficiado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
A defesa conseguiu o habeas corpus, assinado pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello. De acordo com o advogado Cezar Bittencourt, Dal Agnol vai ficar com a família em casa. Somente depois do Carnaval eles se reunirão para definir a estratégia no caso. Bittencourt garante que Dal Agnol vai ressarcir as vítimas.
– Não havia necessidade nenhuma de continuar preso. Tivemos de ir até o Supremo, mas conseguimos a liminar – argumenta o defensor dele, Cezar Bittencourt.
De acordo com a Polícia Federal (PF), o advogado lucrou, de forma indevida, R$ 100 milhões. Em fevereiro de 2014, um inquérito com o resultado da investigação levou Dal Agnol a se tornar um dos mais procurados foragidos da Justiça brasileira. Ele se apresentou às autoridades no mês de junho.
Réu em uma ação que o acusa de ter traído a confiança de seus clientes, Dal Agnol teria ficado com a maior parte dos R$ 300 milhões obtidos de causas contra a empresa de telefonia Brasil Telecom (BrT), em nome de antigos acionistas da Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT).
O advogado levou R$ 50 milhões em honorários para fazer um acordo com a BrT, mas teria recebido o dinheiro dos clientes e repassado, em média, apenas 20% do devido – ou, em alguns casos, nenhum valor.
Dal Agnol teve a prisão preventiva decretada pela juíza Ana Cristina Frighetto, da 3ª Vara Criminal de Passo Fundo. Foram duas as motivações: ele costumava guardar armas de uso restrito, como fuzis e pistolas (o que é crime inafiançável). E, o principal motivo: o saque de R$ 99 milhões de suas contas bancárias no Rio Grande do Sul, dando ao dinheiro destino ignorado.
Em fevereiro de 2014, Dal Agnol e seu grupo tinham sido denunciados pela Operação Carmelina, cujo nome homenageia uma idosa que morreu de câncer enquanto esperava o dinheiro jamais pago pelo advogado.
POR QUE ELE ESTAVA PRESO |
- Investigação da Polícia Federal aponta que o advogado teria firmado acordos em nome de clientes – cerca de 30 mil pessoas – sem repassar os ganhos de causa ou, no máximo, o repasse seria de 20% do valor devido, em vez de 80%. A maioria dos processos era contra a empresa de telefonia Brasil Telecom (BrT), atual Oi. |
- Foram abertos contra ele 160 inquéritos policiais. |
- Dal Agnol teria aplicado o dinheiro em bens. Uma investigação do MP busca saber se é verdadeira a informação de que ele e familiares teriam adquirido 900 imóveis. Pelo menos 10 já teriam sido identificados, entre os quais, dois apartamentos de valores milionários localizados em Nova York, nos Estados Unidos. fonte: Blog Mazelas do Judiciário extraído na íntegra |
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