Duas de Joesley Batista: A Mentira e o Golpe . Confira...
Terça Feira, 11 de Julho de 2017
A Mentira
O empresário Joesley Batista, da JBS |
A Mentira
desmazelo do MPF e mentira de Joesley
A validade dos chamados acordos de delação premiada depende fundamentalmente de dois elementos, cuja falta é grave o bastante para suscitar a anulação dos termos da colaboração: a voluntariedade e o compromisso inarredável com a verdade.
Um investigado, acusado ou réu não pode estar sentado à mesa de negociação com o Ministério Público ou com a autoridade policial sob ameaça ou coação. Ele precisa estar disposto a contar o que sabe por livre e espontânea vontade, em troca dos benefícios relativos à persecução penal a que está sujeito pelo crime que lhe é imputado. Além disso, para ser digno de receber tais prêmios, que podem chegar ao perdão judicial, é mandatório que diga a verdade às autoridades, por mais óbvio que isso possa parecer.
Esses requisitos obedecem a um imperativo legal – conforme as disposições da Lei 12.850 de 2013, que trata das organizações criminosas – e serão verificados pelo Poder Judiciário em dois momentos: a voluntariedade, na fase de homologação do acordo; e a veracidade das alegações, no momento da sentença, após a reunião de um conjunto de provas no curso do processo que comprove o que o colaborador disse às autoridades. De acordo com o mesmo diploma legal, nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações do agente colaborador.
Desde sua divulgação, em maio, o acordo de colaboração premiada firmado entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o sr. Joesley Batista, controlador da J&F, vinha sendo bastante criticado por variados segmentos da sociedade pela disparidade entre o que o delator ofereceu de informações ao Estado e o que dele recebeu em troca, a saber, a imunidade total para os gravíssimos crimes que confessou ter cometido.
Sabe-se agora que sr. Joesley Batista mentiu para a PGR. Durante as tratativas para o fechamento do acordo de colaboração premiada, ele negou ter tido qualquer de seus negócios facilitado por Antonio Palocci no âmbito do BNDES. Entretanto, de acordo com informações veiculadas pelo Estado, a JBS – uma das empresas controladas pela holding J&F – pagou, entre dezembro de 2008 e junho de 2010, cerca de R$ 2,1 milhões à Projeto Consultoria Empresarial e Financeira, empresa do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil dos governos Lula da Silva e Dilma Rousseff, em troca das gestões de Palocci com a direção do BNDES para o aporte de US$ 2 bilhões do banco estatal que serviram para a compra da Pilgrim’s Pride Corporation pela JBS por cerca de US$ 2,8 bilhões em 2009. Vale dizer, por meio da intervenção remunerada de Antonio Palocci, a JBS ampliou seus negócios nos Estados Unidos utilizando mais de 70% de capital do BNDES. É importante repetir que, mesmo quando questionado, o sr. Joesley Batista negou ter recebido auxílio de Antonio Palocci para fechar seus negócios bilionários.
fonte: Blog Clóvis Cunha
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O Golpe ( no MPF e na Justiça Federal )
Justiça ordena bloqueio de R$ 800 mi e encontra só R$ 300 mil na conta de Joesley
A J&F, de Joesley Batista, enfrenta hoje seis ações populares em tribunais brasileiros. O grupo, que controla a JBS, desconfia de ação orquestrada de setores políticos e jurídicos contrariados com a delação premiada de seus executivos.
COFRE
Em uma delas, a Justiça decidiu bloquear R$ 800 milhões das contas pessoais de Joesley Batista. Mas ele só tinha R$ 300 mil no banco.
Em uma delas, a Justiça decidiu bloquear R$ 800 milhões das contas pessoais de Joesley Batista. Mas ele só tinha R$ 300 mil no banco.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2017/07/1899462-grupo-de-joesley-vira-alvo-de-processos-e-desconfia-de-acao-orquestrada.shtml
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