Justiça: Juiz Sérgio Moro não aceita celular nas audiências e rejeita ouvir mais testemunhas no processo do Tríplex...
Terça Feira, 16 de Maio de 2017
O juiz federal Sérgio Moro comanda as audiências do processo da Lava Jato com seriedade e firmeza. Há 11 anos atua em processos oriundos de corrupção na Petrobras.
Moro é admirador do juiz britânico, William Erle que ficou conhecido no meio acadêmico por ter adotado uma postura dura e pouco flexível. Segue aí mais duas decisões do renomado magistrado que desagradou advogados ( incluindo OAB ) e Ministério Público . Confira:
O juiz federal Sérgio Moro comanda as audiências do processo da Lava Jato com seriedade e firmeza. Há 11 anos atua em processos oriundos de corrupção na Petrobras.
Moro é admirador do juiz britânico, William Erle que ficou conhecido no meio acadêmico por ter adotado uma postura dura e pouco flexível. Segue aí mais duas decisões do renomado magistrado que desagradou advogados ( incluindo OAB ) e Ministério Público . Confira:
OAB quer integrar processo contra veto de Moro a celulares em audiência
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil quer participar também do processo em que a defesa do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, questiona decisão do juiz Sergio Moro proibindo a entrada de telefones celulares na sala de audiências da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Por entender que houve desrespeito às prerrogativas da advocacia, a entidade pediu para ser terceiro interessado no mandado de segurança ajuizado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região pelo advogado de Okamotto, Fernando Fernandes. A OAB defende a utilização de celulares por advogados durante a audiência.
A proibição de Moro, decretada no último dia 10, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou depoimento ao juiz, “significou efetiva decretação de incomunicabilidade”, segundo o advogado. Moro vetou a entrada dos aparelhos porque, segundo ele, “houve experiência negativa anterior em outra ação penal”
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Moro nega a Lula e à Procuradoria mais testemunhas no caso tríplex
Sérgio Moro já interrogou os outros seis réus do processo; Lula foi o último deles (Foto: Lula Marques/Fotos Públicas)
O juiz federal Sérgio Moro negou, nesta ontem, segunda-feira (15), à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Ministério Público Federal ouvir mais testemunhas na ação penal do caso tríplex. Os advogados do petista e a força-tarefa da Operação Lava Jato solicitaram em comum o depoimento da arquiteta da OAS Jessica Monteiro Malzone. Moro negou "a oitiva de Jessica Malzone por não reputar a prova relevante".
Na mesma decisão, de 11 páginas, o juiz fixou prazo das alegações finais: para a Procuradoria da República, 2 de junho, para a Petrobras, assistente de acusação, 6 de junho, e para as defesas, 20 de junho.
A defesa de Lula pediu também a Moro que a Construtora OAS e a OAS Empreendimentos informassem "quais seriam as empresas que realizariam auditoria sobre elas e depois para que estas sejam instadas a informar se teriam conhecimento se o acusado Luiz Inácio Lula da Silva teria praticado algum ilícito ou se houve irregularidade na transferência do empreendimento Solaris da Bancoop para a OAS Empreendimentos".
Para Moro, "a prova é absolutamente desnecessária". "O acusado se defende contra fatos objetivos", anotou o magistrado. "Se não há no processo notícia de que as auditorias sobre a OAS detectaram prática de ilícitos pelo acusado Luiz Inácio Lula da Silva, é isso que o Juízo considerará. Não há necessidade de provocá-las para esse tipo de manifestação em sentido negativo."
O juiz da Lava Jato afirmou ainda que "é de se presumir que os acertos de corrupção entre o Presidente da OAS e o ex-Presidente da República, acaso existentes, não eram informados pelo primeiro às auditorias, nem por ela detectados, já que realizados em segredo".
Na mesma decisão, de 11 páginas, o juiz fixou prazo das alegações finais: para a Procuradoria da República, 2 de junho, para a Petrobras, assistente de acusação, 6 de junho, e para as defesas, 20 de junho.
A defesa de Lula pediu também a Moro que a Construtora OAS e a OAS Empreendimentos informassem "quais seriam as empresas que realizariam auditoria sobre elas e depois para que estas sejam instadas a informar se teriam conhecimento se o acusado Luiz Inácio Lula da Silva teria praticado algum ilícito ou se houve irregularidade na transferência do empreendimento Solaris da Bancoop para a OAS Empreendimentos".
Para Moro, "a prova é absolutamente desnecessária". "O acusado se defende contra fatos objetivos", anotou o magistrado. "Se não há no processo notícia de que as auditorias sobre a OAS detectaram prática de ilícitos pelo acusado Luiz Inácio Lula da Silva, é isso que o Juízo considerará. Não há necessidade de provocá-las para esse tipo de manifestação em sentido negativo."
O juiz da Lava Jato afirmou ainda que "é de se presumir que os acertos de corrupção entre o Presidente da OAS e o ex-Presidente da República, acaso existentes, não eram informados pelo primeiro às auditorias, nem por ela detectados, já que realizados em segredo".
"Tem o Juízo o fato como provado", afirmou o magistrado. "Se a inclusão do apartamento na recuperação judicial é ou não relevante para o julgamento, é uma questão que será apreciada na sentença", finalizou Moro.
E nada mais disse nem lhe foi perguntado...
fontes: http://www.conjur.com.br/2017-mai-15/oab-integrar-acao-veto-moro-celulares-audiencia
https://pr.ricmais.com.br/politica/noticias/moro-nega-a-lula-e-a-procuradoria-mais-testemunhas-no-caso-triplex/
n.b: os negritos são nossos
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