Violência doméstica: MP/SP diz que prisões em flagrante em casos de violência doméstica crescem 51%,
Quarta Feira,15 de Abril de 2020
Ministério Público de São Paulo divulgou nota técnica que compara os números da violência doméstica durante o isolamento para combater a pandemia de coronavírus. O estudo foi realizado pelo Núcleo de Gênero da entidade e contempla os meses de fevereiro e março.
O dado que mais chama atenção é o das prisões em flagrante por violência contra a mulher: aumento de 51% em março em comparação ao mês anterior. O número de medidas protetivas de urgência também aumentou 29% em março em relação a fevereiro.
Os descumprimentos de medidas protetivas caíram durante a quarentena. E os pedidos de medidas preventivas de urgência, entretanto, registraram, de modo geral, um aumento.
O documento também aborda o problema da subnotificação dos casos de violência. Conforme o MP-SP, a tendência é que o isolamento gere uma queda nos registros de boletins de ocorrência em números absolutos que não correspondem a real diminuição da violência.
Recentemente o Conselho Nacional de Justiça adotou medidas para combater o aumento de violência doméstica durante a pandemia e determinou que todos os tribunais do país divulguem seus canais de comunicação para denúncias de abusos.
Serviço
Os casos de violência ou assédio, a qualquer hora do dia ou da noite, devem ser comunicados pelo telefone 190. Qualquer pessoa pode fazer a denúncia: a própria mulher, vizinhos, parentes ou quem estiver presenciando, ouvindo ou que tenha conhecimento do fato.
Os casos de violência ou assédio, a qualquer hora do dia ou da noite, devem ser comunicados pelo telefone 190. Qualquer pessoa pode fazer a denúncia: a própria mulher, vizinhos, parentes ou quem estiver presenciando, ouvindo ou que tenha conhecimento do fato.
Para os casos não emergenciais, o Disque 180 ou o Disque 100 também recebem denúncias e oferecem orientações. Em todo o país, as casas de abrigo seguem funcionando normalmente embora, em alguns locais, estejam recebendo menos pessoas.
Em São Paulo, é possível registrar boletins de ocorrência aqui. No Rio de Janeiro, a orientação é procurar as Delegacias da Mulher, que atendem urgências como violência física e sexual presencialmente e disponibilizam registro online para os demais casos de violência.
Em Brasília, as denúncias e os registros podem ser feitos pelo Denúncia Online, pelo telefone 197 (opção 0), pelo telefone 190, pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, e pelo whatsapp 98626-1197, e também nas delegacias especializadas, presencialmente.
Para acionar a Defensoria Pública no Ceará, basta ligar 129, ou 997634909 (whatsapp), ou 987125180 (whatsapp) e ainda pelo e-mail: nudem@defensoria.ce.def.br.
As Delegacias de Mulheres realizam flagrantes e descumprimentos de medidas protetivas presencialmente, 24 horas por dia. Também é possível registrar o boletim de ocorrência pela internet aqui.
Nas cidades de São Paulo, Curitiba, Campo Grande (MS) e São Luís (MA), as Casas da Mulher Brasileira concentram serviços de delegacia e varas especializadas, Ministério Público, Defensoria Pública, atendimento médico, psicológico e social.
Clique aqui para ler o raio-x da violência do MP-SP
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Piauí: os casos de Karen e Caroline, os mais recentes no femnicídio
Contra Karen ficou numa tentativa de feminicídio. O Ex tentou matá-la a pedradas. Escapou. Caroline, uma bonita e jovem médica, não teve a mesma sorte. O ex, de nome Kelson Alencar,
dirigiu-se a seu apartamento e dizendo-se ser "uma entrega de delivery , tentou entrar, mas lhe foi negado porque não tinha este pedido. Arrombou a porta e munido de uma faca matou a ex esposa e mãe de sua filha de 5 anos de idade, com 17 facadas. Horrível, sanguinário e cruel. Pegou a criança deixou na casa da ea ex sogra e saiu em disparada. Horas depois soube-se que provocara acidente com um caminhão na BR 316 e teria morrido queimado. Exame de dna omprovará.
Karen ( de boné ) e Caroline: médica teve morte trágica
Fontes : Conjur e
https://www.portalaz.com.br/blogs/31/falando-abertamente/28713/karen-e-caroline-os-reflexos-da-nossa-sociedade-frente-ao-feminicidio-no-piaui ( imagem de Karen e Caroline )
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