Opinião: Bolsonaro, o natal e o presente que dará ao brasileiro...
Sexta feira, 24 de Dezembro de 2021
Meus amigos,
Nesta véspera de Natal, é forçoso fazermos uma retrospectiva do Governo, tendo em vista que o presidente Bolsonaro, defensor da cloroquina, vem desde o início da pandemia atuando contra a vacinação , seja por meio de declarações, medidas provisórias, vetos e etc, para boicotar o combate ao coronavírus. Neste sentido, vale destacar que:
Bolsonaro subestimou a pandemia de propósito ao difundir a ideia mentirosa de que a Covid-19 não era preocupante, já que, inevitavelmente, a maioria da população seria contaminada. Em março de 2020, disse: “Tá com medinho de pegar vírus? Brincadeira. E o vírus é uma coisa que 60% vão ter, ou 70%”.
Bolsonaro atacou as estratégias para conter o vírus, por isso, promoveu aglomerações sem usar a máscara, atacou prefeitos e governadores.
Bolsonaro sabotou o auxílio emergencial ao defender ridículos R$ 200, em 2020. Foi o Congresso Nacional que o obrigou a pagar R$ 600. Mas, insistiu na sabotagem, ao apresentar a PEC 186 que reduz novamente o valor do auxílio.
Bolsonaro atrasou o início da vacinação ao colocar as vacinas sob suspeita. Além disso, recusou oferta da Pfizer, em agosto de 2020, para adquirir 70 milhões de doses. Em outubro, mandou o ministério cancelar a compra de doses da Coronavac.
Bolsonaro cortou R$ 35 bilhões orçamento para a saúde pública no pior momento da pandemia, sujeitando-a ao teto de gastos.
Bolsonaro investiu recursos públicos em medicamentos sabidamente ineficazes contra a Covid-19, como a Cloroquina, a hidroxicloroquina ou a Invermectina.
Bolsonaro demitiu ministros que contrariavam suas determinações negacionistas e genocidas. Luiz Henrique Mandeta e Nelson Teich, ambos médicos. “Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”, disse Teich, logo após ser exonerado. Na gestão do último ministro da Saúde, General Pazuello, que não conhecia o que era o SUS, as mortes pela Covi-19 explodiram em todo o País.
Bolsonaro atentou contra a vida de profissionais da saúde e pacientes ao recusar-se a trocar as máscaras ineficientes que estavam sendo distribuídas pela Anvisa; ao não agir rapidamente para abastecer os hospitais de Manaus, AM, de oxigênio ou suspender a compra de anestésicos necessários para intubar pacientes.
Bolsonaro vetou a distribuição de água potável, cestas básicas, materiais de higiene, limpeza e de desinfecção a indígenas e quilombolas, mesmo tento sancionado o PL 1142/20202, que os reconhecem como “povos tradicionais de extrema vulnerabilidade”. Foi preciso o Congresso Nacional intervir.
Bolsonaro tentou esconder informações e confundir a população quanto a divulgação dos números que mostravam o genocídio em curso. Disse numa live, que os números divulgados eram “exagerados” e estimulou seus seguidores a invadirem hospitais para “constatarem a realidade com os próprios olhos”. Essa atitude levou a imprensa a constituir um consórcio para fazer sua própria contagem coletando diretamente os números com as secretarias estaduais da Saúde. O Brasil transformou-se no cemitério do mundo pela Covid-19, razão porque foi-lhe alcunhado o epíteto de genocida
O tal Marcelo Queiroga, superou em matéria de servilismo como ministro da Saúde o general Eduardo Pazuello, que depois de anunciar a compra de vacinas recuou sob pressão de Bolsonaro e cunhou a frase que para sempre marcará sua passagem pelo governo: " Manda quem pode, obedece quem tem juízo ". Já Queiroga, no alto de sua subserviência, disse essa semana que as mortes de crianças vítimas do vírus estava em um patamar baixo e, ato contínuo, aceitou a cobrança feita por Bolsonaro para que se revelasse o nome dos técnicos da Anvisa que defendem a vacinação pediátrica. Um Absurdo, posto que inexiste patamar aceitável para mortes de criança.
- Fim do auxílio emergencial e limitação do Auxílio Brasil, que deixou 30 milhões de pessoas fora do benefício
- 14 milhões de desempregados*
- Aumento da conta de luz
- Aumento da cesta básica
- Gasolina e combustíveis irão continuar aumentando
- Retorno ao fogão à lenha
- Volta da fome
- Fila do osso e churrasco de pé de galinha
- Carestia
- 618.288 mortos durante a pandemia
- Negação de vacinas às crianças e ao jovem.
- e a recentíssimo debandada de auditores fiscais do governo
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