Pandemia de gastos: Tribunais superiores gastaram R$ 1,6 milhão com penduricalhos

  Domingo, 07 de Junho de 2020





Em meio à necessidade de corte de gastos públicos devido à pandemia de coronavírus, os cinco tribunais superiores do país desembolsaram R$ 1.677.345,07 com indenizações e restituições aos servidores – os chamados “penduricalhos“, que incluem contas como aluguel, combustível, alimentação, entre outros –, em três meses, entre março e maio deste ano. Ao total, foram gastos R$2,5 milhões desde o início de 2020 até agora.

Ao longo da pandemia, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi disparado o que mais pagou benefícios aos funcionários. O órgão, sozinho, desembolsou R$ 927.213,00. Atrás da Suprema Corte, vem o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os servidores da Justiça federal receberam, na quarentena, R$ 290.086,16.
O levantamento foi feito pelo MDados, núcleo de análise de grande volume de informações do site Metrópoles, com base no Portal da Transparência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). É importante lembrar que, neste cálculo, não estão inclusos pagamentos de diárias e passagens aos servidores de cada tribunal.  Em terceiro lugar, entre os tribunais superiores que mais gastaram com “penduricalhos”, está o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O órgão arcou com R$ 257.711,15 de indenizações e restituições a servidores. Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi o 4º que mais desembolsou. Foram pagos R$ 144.653,50 a funcionários do tribunal. Em quinto lugar, o Superior Tribunal Militar (STM) usou R$ 57.681,26 em benefício de servidores.
Ao longo do ano, a ordem é praticamente a mesma, com uma leve inversão entre o segundo e o terceiro colocado, sendo que o TSE gastou mais na modalidade que o TST. 
Favorecid
os
O número de favorecidos pelos penduricalhos varia. No STF, foram 96 servidores, enquanto no STJ (22), no STM (40), no TSE (35) e no TST (24). Em média, os servidores ganharam, cada um, R$ ‭11.823,58.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, os gastos caíram. Entre janeiro e maio de 2019, os tribunais superiores desembolsaram, ao total, R$ 7,5 milhões em “penduricalhos”. Nos três meses que, atualmente, representam a pandemia de Covid-19, o custo aos cofres públicos com indenizações foi de R$ 5,2 milhões. Ou seja, mais da dois terços da quantia gasta em 2020



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