PT e PSDB: Corrupto confesso e caixa dois subindo a Serra...
Quarta feira, 29 de Agosto de 2018
MP se baseia em “corrupto confesso que já mentiu nove outras vezes”, diz Haddad sobre denúncia
mais um do PT
Segundo informações do Uol, o candidato a vice-presidente da República pelo PT, Fernando Haddad, negou nesta terça-feira (28) ter tido contas da campanha eleitoral de 2012 pagas pela construtora UTC.
O Ministério Público de São Paulo denunciou, na segunda-feira, Haddad e outras seis pessoas por improbidade administrativa. Segundo a acusação, o petista foi “beneficiário do proveito de vantagem ilícita” e teria enriquecido ilicitamente de maneira indireta em razão do pagamento de dívidas de sua campanha na disputa à Prefeitura de São Paulo, quando foi eleito.
“O ex-presidente da UTC, chamado Ricardo Pessoa, é um corrupto confesso. Esse corrupto já mentiu nove outras vezes”, diz Haddad durante entrevista para a imprensa no Rio, onde fez campanha na manhã desta terça. “No meu caso específico, ele tinha razão para mentir, porque aos 44 dias do meu governo eu cancelei uma obra bilionária da UTC e da Odebrecht, um túnel chamado Roberto Marinho. Isso é dado oficial da Prefeitura de São Paulo.”
A ação da Promotoria é baseada no suposto pagamento de R$ 2,6 milhões, pela construtora UTC, para quitar dívidas da campanha do petista com gráficas. O MP pede a condenação de Haddad por improbidade administrativa (ato contrário à administração pública) e o bloqueio bens do petista no valor de até R$ 14,1 milhões, além da perda dos direitos políticos.
Haddad argumentou ainda que o dono da gráfica, Francisco Carlos Macena, o “Chico Gordo”, não confirmou a prestação de serviços para sua campanha. “Se o dono da gráfica confirmasse, eu teria dificuldades. O dono da gráfica não confirmou que prestou serviços, disse que prestou [serviço] para diretório estadual não [para] o municipal”, disse Haddad.
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STF: Inquérito sobre caixa dois de José Serra vai para Justiça Eleitoral
A 2ª turma do STF decidiu nesta terça-feira, 28, enviar para o TRE/SP inquérito que apura o pagamento de caixa dois pela Odebrecht ao senador José Serra, quando era governador de SP.
O relator do inquérito, ministro Gilmar Mendes, declinou da competência considerando que não há narrativas da acusação de supostos fatos criminosos relacionados ao mandato parlamentar de Serra.
Lembrando o precedente do plenário que restringiu o foro privilegiado a crimes praticados durante e em razão do cargo, Gilmar determinou a remessa dos autos para a Justiça Eleitoral paulista para apuração do crime de falsidade ideológica eleitoral.
Ainda votou o relator por extinguir a punibilidade de Serra e do segundo acusado em relação a supostos fatos ocorridos antes de agosto de 2010, tendo em vista o cômputo do prazo pela metade já que os investigados têm mais de 70 anos.
O voto do ministro Gilmar foi acompanhado por Toffoli, Celso de Mello e Lewandowski e, em parte – apenas com relação à declinação da competência -, pelo ministro Fachin. Para Fachin, quando a Corte declina da competência, não pode apreciar matéria meritória relativa à prescrição da pretensão punitiva.
- Processo: Inq 4.428
fontes: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/mp-se-baseia-em-corrupto-confesso-que-ja-mentiu-nove-outras-vezes-diz-haddad-sobre-denuncia/
e Migalhas
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