STF: Pergunta indelicada e o impeachment de Gilmar
Domingo, 29 de Abril de 2018
Pergunta de presidente do Chile causa desconforto no Supremo
Sebastián Piñera, indagou, em tom descontraído, a quem se poderia recorrer quando a Corte falha em suas decisões
Ao ser recebido nesta sexta-feira pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, indagou, em tom descontraído, a quem se poderia recorrer quando a Corte falha em suas decisões.
A pergunta causou breve desconforto entre os ministros do Supremo presentes ao encontro (além de Cármen, os ministros Dias Toffoli e Edson Fachin), mas foi logo respondida pelo próprio Piñera: “À instância suprema”, disse, apontando para cima, em referência a Deus.
Em seguida, Fachin observou que, no Brasil, em última instância, acredita-se que cabe à sociedade fazer o escrutínio das decisões do Supremo, ao que Piñera novamente indagou: “Mas pode a sociedade revogar decisões da Corte?”, rindo em seguida. A pergunta ficou no ar, sem resposta.
Piñera demonstrou grande interesse sobre o funcionamento da Justiça brasileira e em especial do STF. Logo ao chegar, ele disse que alguns julgamentos recentes do Supremo brasileiro chegaram a ser transmitidos ao vivo pela TV chilena.
Após receber explicações de Cármen, que ressaltou o grande número de processos a cargo do Supremo, o presidente chileno despediu-se, após cerca de 25 minutos de visita. “Com 75 mil processos ao ano, sinto-me mal em tomar seu tempo”, disse Piñera, antes de pedir licença.
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Impeachment para Gilmar
O Advogado e jurista pátrio Modesto Souza Barros Carvalhosa ingressou no Senado com o Pedido de Impeachment do ministro Gilmar Mendes. O pedido foi protocolado em 12 de abril passado endereçado ao Presidente do Senado, a quem compete processar.
O jurista Modesto Carvalhosa explicitou em artigo publicado originalmente na Revista Veja, os nove motivos para o impeachment de Gilmar Mendes: ( vejamos alguns )
“1. Gilmar telefonou espontaneamente a Silval Barbosa, ex-governador de Mato Grosso, horas antes preso em flagrante na Operação Ararath, hipotecando-lhe solidariedade e prometendo interceder a seu favor junto ao ministro Toffoli, que relatava o inquérito. Silval Barbosa é, nas palavras do ministro Luiz Fux, o protagonista de uma delação monstruosa.
5. Gilmar, desprezando o fato de que sua atual mulher trabalha no escritório que defendia os interesses do notório Eike Batista, mandou libertá-lo da prisão.
8. Gilmar votou no processo de anulação da delação premiada dos proprietários do grupo J&F, a despeito de a JBS haver patrocinado com 2,1 milhões de reais eventos do Instituto de Direito Público (IDP), empresa da qual o ministro é sócio.
Detalhes no link abaixo
https://www.oantagonista.com/brasil/carvalhosa-explica-os-9-motivos-para-o-impeachment-de-gilmar/
fontes: Clóvis Cunha e Jornal da Cidade on line
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