Depois do STF: Nova estratégia do Parquet federal e "Twitter político "com o nome da juíza da Lava jato

Sábado, 16 de Março de 2019





Procuradores decidem mudar estratégia da Lava Jato após decisão do STF sobre caixa 2 pede informações


Procuradores vão mudar a estratégia de investigação da Lava Jato para evitar que a decisão do Supremo Tribunal Federal de mandar crimes que tenham ligação com caixa dois para a Justiça Eleitoral prejudique o combate à corrução.
Há no Supremo uma corrente que considera que a decisão não vai anular casos já julgados. E que investigações que inicialmente tenham crimes conexos ao caixa dois podem retornar à Justiça Federal.
Um exemplo de que a Justiça Federal pode continuar com o caso é um inquérito do ex-ministro e prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva. No ano passado, o ministro Luiz Edson Fachin mandou o processo para a Justiça Federal porque enviado ao TSE, este  não viu crime de caixa 2 e devolveu à Justiça Federal .
Um dos caminhos em estudo é priorizar o pedido de abertura de inquéritos por corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes sobre o de caixa dois, o que remeteria os casos para a Justiça comum.
"O principal posicionamento é de respeito à decisão do Supremo. A partir de agora nós vamos redefinir a estratégia institucional e tomar as providências necessárias pra manter o foco que é de combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao crime organizado. Não recuaremos disso", declarou.

Fonte: https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/03/15/procuradores-decidem-mudar-estrategia-da-lava-jato-apos-decisao-do-stf-sobre-caixa-2.ghtml

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CNJ pede informações a juíza da "lava jato" sobre perfil com seu nome no Twitter

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, instaurou, nesta sexta-feira (15/3), pedido de providências para que a juíza federal substituta Gabriela Hardt informe se tem conhecimento da existência de perfil, no Twitter, denominado “juíza Gabriela Hardt sincera” (@GabrielaHardt) se autorizou tal uso e se adotou alguma providência para evitar a continuidade de tal prática.



CNJ quer que Gabriela Hardt informe se perfil em seu nome é dela mesmo.
Reprodução

Segundo o ministro, o objetivo do procedimento é esclarecer a situação e tutelar a boa-fé dos cidadãos, que poderiam ser induzidos a acreditar que as postagens refletem posicionamento oficial da juíza da “lava jato”, o que, a seu ver, é especialmente preocupante em uma época tão pródiga em disseminação de notícias falsas.
No perfil, foram publicados os seguintes tuítes: “Galera que tal um movimento popular, pedindo impeachment de todos os ministros do STF, vc topa”; “Urgente: o STF ‘Trabalha’ nos bastidores para tirar Lula, da prisão” e “O STF ACABA DE ENTERRA A LAVA-JATO POR 6 VOTOS A 5”.
“Tendo em conta que o referido perfil traz a foto e o nome de uma magistrada, e faz expressa referência à condição de ‘juíza’, além de utilizar como endereço na conta do twitter o nome da referida magistrada (@GabrielaHardt), tem-se que mesmo a despeito de ter sido adicionado o adjetivo ‘sincera’ no nome do perfil, não é pequeno o risco de pessoas tomarem as publicações feitas nesta conta como sendo efetivamente proveniente de uma magistrada”, afirmou Martins.

Fonte: Conjur

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