Tom Oliveira -
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Briga de irmãos: Maria Cristina Frias pede à Justiça acesso a livros de registros da Folha
A jornalista Maria Cristina Frias quer acesso aos livros de registro do Grupo Folha, dono do jornal Folha de S.Paulo. Filha de Octavio Frias de Oliveira, falecido, ela é uma das acionistas do jornal e ficou no comando da redação depois da morte do irmão, Otávio Frias Filho. Há duas semanas, foi destituída do cargo de diretora de redação da Folha por decisão dos demais acionistas, seu irmão Luis Frias, a viúva de Frias Filho, Fernanda Diamant, e Maria Helena Camargo Toledo Piza.
Maria Cristina Frias foi à Justiça de São Paulo para conseguir acesso aos livros de registro do Grupo Folha. Geraldo Magela/Agência Senado
Em petição enviada à Justiça de São Paulo na segunda-feira (25/3), Maria Cristina pede que os demais acionistas das empresas do grupo, sejam intimados a se explicar. O pedido foi atendido pelo juiz Eduardo Pellegrinelli, da 2ª Vara Empresarial de São Paulo, na quinta-feira (28/3).
Segundo o pedido, assinado pelos advogados do Chiarotino e Nicoletti, Maria Cristina vem sendo tolhida de seu direito a informações sobre a empresa desde 2004. E a desconfiança dela é que o UOL, do mesmo grupo, tem retirado recursos da Folha, deixando o jornal deficitário. O responsável por isso, diz ela, é o seu irmão Luis, presidente do conselho de administração e responsável pela operação do UOL.
"Tal conduta constitui nítida violação a seus deveres fiduciários, nos termos do que dispõe o artigo 15.311 da Lei 6.404/76, além de desrespeito às disposições do Acordo de Acionistas e, em especial, à decisão e ao desejo do falecido patriarca, de manter igualdade de direitos entre os filhos", argumenta na petição, divulgada pelo site Brazil Journal.
Maria Cristina afirma que esse cerceamento ao seu direito de informação a deixou em "injusta desvantagem" em recente negociação na qual foi concedido apenas um dia para ela analisasse a reorganização societária pretendida por Luis. Ela destaca que não tem sequer certeza da sua exata participação acionária, direta e indireta nas empresas do grupo.
A jornalista ressalta que foi "abrupta e injustificadamente destituída de todas as suas funções no Grupo Folha" por ser contrária à reorganização e defender os interesses financeiros e independência da Folha da Manhã, razão social da Folha de S.Paulo.
Afirma, ainda, que a reorganização societária de seu irmão não atenderia aos interesses do grupo, já que teria como consequência o "abandono" da Folha da Manhã. Se aprovada, diz, a mudança colocaria em risco a saúde financeira da publicação "impondo novos e ainda mais profundos cortes de custos e de pessoal, sem qualquer perspectiva de retorno sobre o capital que investiu anos a fio na sua controlada Folhapar, proprietária da UOL e da PagSeguro".
Clique aqui para ler a petição Processo 1025508-58.2019.8.26.0100
A advogada Flávia Romano de Rezende tomou posse nesta segunda-feira, dia 5, no cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio. A nova magistrada fazia parte de lista tríplice encaminhada pelo TJRJ ao governador do Estado, Sérgio Cabral, para ocupar a vaga do quinto constitucional destinada à Ordem dos Advogados do Brasil. Ela entra no lugar do desembargador Gilberto Pereira Rêgo, que se aposentou. O presidente do TJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, deu as boas-vidas à desembagadora. “Você já chegou aqui me causando problemas”, brincou, ao citar que havia recebido vários pedidos de Câmaras do Tribunal, solicitando que Flávia passasse a integrar seus colegiados. “Isso é muito bom para todos nós. Seja bem-vinda e seja feliz”, desejou. Com 43 anos, a nova desembargadora advogou por 13 anos na Coca-Cola, sendo os seis últimos como diretora jurídica. Morou em Atlanta, atuando como advogada responsável pelo administrativo e contencioso de mar...
Domingo, 23 de Março de 2025 Tom Oliveira * A mulher que foi presa por ter pichado a estátua do Supremo Tribunal Federal, nos chamados " atos golpistas de 8 de janeiro de 2022, Débora Rodrigues dos Santos, casada, manicure, dois filhos menores, recebeu a pena de 14 anos de prisão do relator, o indefectível Alexandre de Moraes. No depoimento à Polícia Federal, enviado ao STF, Débora contou que uma mulher estava pichando a estátua, mas disse que tinha a “letra feia” e pediu para que a manicure continuasse. Débora escreveu: perdeu mané , cuja frase ficou famosa depois que o ministro Luis Barroso, do STF e amigo de Moraes, teria pronunciado contra pessoas que o incomodava num jantar, em Nova York, isso em 2022. Ressalte-se que a gíria brasileira Mané significa bobo, idiota. Para justificar a alta condenação da moça " mané ", o ministro Moraes foi rebuscar o vernáculo jurídico . Segundo Moraes, "o desencadeamento violento da empreitada criminosa afasta a p...
Sábado, 08 de Junho de 2018 O CNJ vistoriou, entre janeiro e abril de 2018, 33 estabelecimentos penais femininos que custodiam mulheres grávidas e lactantes. As visitas representaram uma ação inédita do Poder Judiciário nos cárceres brasileiros, a fim de verificar as condições das presas gestantes e que estão amamentando. A partir dessas observações dos presídios femininos, a presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia, determinou a criação do Cadastro Nacional de Presas Grávidas e Lactantes e a elaboração de um protocolo de recomendações ao sistema prisional para cuidados padronizados à saúde das detentas gestantes, das lactantes e de seus recém-nascidos nas prisões. Até o encerramento das visitas, no fim de abril, os estabelecimentos penais femininos tinham, segundo os números apurados, 212 mulheres grávidas e 179 lactantes. O Cadastro Nacional das Presas Grávidas e Lactantes, cujos dados vêm sendo divulgados no portal do CNJ desde janeiro deste ano, reflete o interesse da soci...
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