Duas, de Cunha, o Eduardo: O Shopping da Câmara e o " coisa ruim "...
Quinta Feira, 27 de Abril de 2017
Nos píncaros da glória...
Nos píncaros da glória...
NO AUGE DO PODER, EDUARDO CUNHA QUIS UM SHOPPPING NA CÂMARA
Em 2015, ao assumir a presidência da Câmara, Eduardo Cunha vivia o apogeu do seu poder e arrogância, quando tentou viabilizar o que se transformaria em símbolo da corrupção no Brasil: um shopping ou o “parlashopping”. A obra, inútil e cara, excitou os empreiteiros até pelo custo: R$1 bilhão. Para viabilizá-la, ele inseriu “contrabando” na medida provisória 668, prevendo parceria público-privada (PPP) no Legislativo. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Inserir “contrabandos” em medidas provisórias sobre outros temas era “expertise” de Cunha. A MP 668 tratava de tributos, por exemplo.
O shopping de Eduardo Cunha seria erguido com dinheiro público e as conhecidas “regras” vigentes ao lado da Câmara.
No shopping da Câmara seriam instalados lojas e escritórios de empresas, inclusive de lobby, no mesmo ambiente do Legislativo.
fonte: Clóvis Cunha
&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
no inferno astral
Cunha não será indenizado por ser chamado de "coisa ruim"
A 16ª câmara Cível do TJ/RJ negou recurso do ex-deputado Eduardo Cunha contra a Infoglobo, que divulgou um texto do jornalista Arnaldo Jabor que o chamava de "coisa ruim" e de um “expert tenaz em acochambramentos e pérfidias brasilienses”. O texto foi publicado em 2014, quando Cunha ainda era deputado Federal.
Com o título "FALA, PMDB", a matéria de Jabor, veiculada no “Segundo Caderno” do jornal O Globo, tinha o seguinte trecho:
“O Eduardo Cunha, que era o ‘coisa ruim’, virou ‘coisa linda’, pois ele é um técnico, um expert tenaz em acochambramentos e perfídias brasilienses. Antes, nossas revoltas eram desorganizadas, sem rumo. Edu nos devolveu o orgulho e consolidou um projeto de militância.”
Ausência de prova do abuso do direito de informar
O desembargador Marco Aurélio Bezerra de Melo considerou que não houve violação à imagem ou honra de Cunha, mas sim um relato de como ele é visto por seus colegas políticos.
“Pode-se concluir, notadamente, diante do contexto político, que se trata de uma crônica lírica e humorística, sendo certo que, ao contrário do que afirmado pelo apelante em suas razões recursais, no texto o que é pérfido e dado ao acochambramento é a política brasiliense.”
O magistrado lembrou, ainda, que na época em que o texto foi publicado o ex-deputado já vinha sendo alvo de diversas denúncias de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro e corrupção.
- Processo: 0409114022014.819.0001
fonte: Migalhas
Comentários
Postar um comentário