O Problema do Etanol brasileiro: A Ditadura
O Brasil, sabemos, é o segundo maior produtor de etanol no mundo. Há trinta anos a indústria nacional vem atuando e o país usa como insumo agrícola a famosa cana de açucar. Hoje somos líder internacional em matéria de biocombustíveis, mas o preço do álcool etanol nas bombas de combustíveis, não tem acompanhado este progresso, porque sempre vendido 70% acima do valor do litro da gasolina comum, tornando-o desvantajoso. Os proprietários de carros flex, qualquer nacional atualmente, sabem perfeitamente que a conta não bate. Além do mais, cai a potência do motor, aumentando o consumo. Em um período de alta desde o início do ano, o etanol segue mais caro para abastecimento, segundo o índice de Preços Ticket Car. A desculpa do governo para alta do etanol - todo ano é a mesma ladainha - são devido as fortes chuvas, a alta do consumo de açucar na Índia e a venda recorde de veículos. Nestes 35 anos de do programa do álcool ele nunca esteve tão próximo do preço da gasolina.. O governo alega que a conta aumenta porque tem de importar 1,5 milhão de barris de gasolina para suprir a demanda interna. O etanol combustível brasileiro é caro, é fato. Quando da sua criação, o ProÁlcool dizia: " Carro a álcool, um dia você ainda vai ter um". Hoje, se você acha que fez bom negócio comprando um carro a alcool, refaça as contas. Agora, leio no site ultima instancia, palavras atribuídas ao economista Fernando Safatle, que um decreto assinado por Ernesto Geisel em 1978, impede que o Brasil tenha autossuficiência e se torne o maior exportador global de etanol. Este moço tem autoridade, trabalhou por 25 anos no IPEA - instituto de pesquisa econômica aplicada - e é autor do livro A ECONOMIA POLÍTICA DO ETANOL. Afirma que a proibição de pequenos produtores é prejudicial ao país. Somente as grandes usinas podem vender etanol para as distribuidoras. Microdestilarias contribuiria para reduzir o custos de frete e transporte.
Tom Oliveira
Tom Oliveira
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