Política: O deboche está de volta...

04/01/13



COLLOR E RENAN JUNTOS

 O RETRATO DO DEBOCHE

 As fotos divulgadas na noite de sexta-feira, em que os senadores Fernando Collor e Renan Calheiros comemoravam o retorno do segundo ao comando do Senado Federal é a comprovação do deboche dos dois políticos alagoanos, gesto que afronta todos os brasileiros. Enquanto Collor foi cassado pelo Congresso Nacional, Renan Calheiro renunciou ao mandato e à Presidência daquela casa legislativa em 2007 para fugir ao processo de cassação, cujo desfecho não podia ser previsto com segurança.
Na ocasião, Renan Calheiros era acusado de usar um conhecido lobista para intermediar o pagamento da pensão de uma filha bastarda, com recursos repassados por uma construtora. Para tentar se justificar, o senador de Alagoas apresentou diversos documentos, que seriam prova da venda de cabeças de gado, de sua propriedade naquele estado. Um repórter investigou o valor da venda do gado (1,7 mil cabeças) e revelou um superfaturamento de 600 bois. Também revelou que duas empresas indicadas como compradoras já haviam sido multadas pela Secretaria de Fazenda de Alagoas por extravio de notas fiscais.
Uma investigação feita pelo Ministério Público Federal de Alagoas concluiu que essa suposta venda de bois era uma fraude grosseira. Com base nessa investigação, o MP Federal de Alagoas foi que levou o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, a encaminhar representação ao Supremo Tribunal Federal, requerendo a abertura de um inquérito para apurar possível fraude com relação às notas de venda de gado, bem como uma nova denúncia, de uso de notas frias para justificar o uso de cerca de R$ 50 mil da verba de representação recebida do Senado.
Na representação, distribuída ao ministro Ricardo Lewandowski, que estava na presidência do STF quando do encaminho da representação da PGR, Rena Calheiros é acusado pela PGR de ter praticado três crimes: peculato, falsidade ideológica e utilização de documento falso. Segundo Gurgel, os delitos foram cometidos quando Calheiros usou a verba de representação de seu gabinete para fins não previstos em lei. “Ele comprovou isso com notas frias. O serviço, na verdade, não foi prestado, por isso caracteriza peculato”, explicou o procurador, após sessão de abertura do ano judiciário no STF.


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FONTES; BLOG DO ALBERTO MARQUES E DO RICARDO NOBLAT, respectivamente

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