Recife, PE:: A coincidência, o crime e o pedido de perdão do homem que apertou o gatilho

25/02/13


A auxiliar de almoxarifado Suany Muniz Rodrigues, 33 anos, pode ter sido asassinada por que reconheceu Leandro Assis da Silva, 29, durante o assalto ao ônibus da linha Barra de Jangada/Curado IV na noite da última quarta-feira. Após ser preso, o autor confesso do tiro que matou Suany afirmou que o tiro foi acidental e disse que seu pai, que também teria trabalhado no estaleiro com ele, reconheceu Suany já após o crime, nas fotos divulgadas na imprensa. Suany também trabalhava no Estaleiro. “Para esclarecer essas dúvidas, vamos colher depoimentos do motorista, do cobrador e algumas testemunhas”, disse a delegada Andréa Busch.
Polícia divulgou imagens do ônibus. Foto: SDS/Divulgação
A polícia procura outros dois suspeitos. Na manhã desse sábado, uma arma foi apreendida com dois adolescentes e a polícia suspeita que seja o revólver que matou Suany. Dos dois procurados, um assaltou o ônibus com Leandro e o outro emprestou a arma, um revólver calibre 38. Uma adolescente de 16 anos chegou à delegacia acompanhada de agentes. Ela é namorada de um homem apelidado de Monstro, que teria emprestado a arma. Na casa onde a garota estava foram encontradas dez balas de revólver calibres 38 e de uma pistola .45. Segundo a delegada Busch, Leandro alegou que foi convidado por um homem chamado Lucas Joaby da Silva para participar do assalto. “Ele contou ainda que ficou com dois telefones celulares e que os trocou por crack”, acrescentou a delegada.
Leandro confessou crime e disse que tiro foi acidente. Foto: Wagner Oliveira/DP.D.A.Press
A polícia divulgou as imagens do circuito interno do ônibus que mostram toda a movimentação dos dois suspeitos dentro do veículo. Depois de a dupla recolher os pertences de alguns passageiros, Leandro atirou em Suany e os criminosos desceram pela porta traseira. Antes de seguir para o presídio, Leandro disse que estava arrependido do crime. “Quero pedir perdão pelo que fiz”, disse o suspeito.
Emoção
O pai de Suany, Antônio Rodrigues, 57, esteve na Delegacia de Prazeres e se emocionou quando viu o Leandro sendo levado ao presídio. “A prisão dele me confortou um pouco. Agora sei que esse homem não vai mais tirar a vida de ninguém. Até agora não contamos à minha neta que a ‘mainha’ dela morreu. Vai ser uma tarefa muito difícil e vamos precisar da ajuda de psicólogos”, explicou.



Fonte: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/segurancapublica/
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