De Justiça: Juiz do Caso Cachoeira e o Ápice da Carreira Para Quem Não é de Carreira

Domingo, 17 de Junho de 2012

               
                                                 O Supremo Tribunal Federal - reprodução



JUIZ QUE ORDENOU PRISÃO DE CACHOEIRA É TROCADO 


A ação penal em que figuram como réus Carlinhos Cachoeira e outras 80 pessoas vinculadas à sua quadrilha está acéfala. O juiz federal que ordenou a deflagração da Operação Monte Carlo, Paulo Augusto Moreira Lima, não é mais o responsável pela 11Vara da Seção Judiciária de Goiás, onde corre o processo.
Por ordem do desembargador Mário César Ribeiro, presidente do Tribunal Regional Federal da 1Região, sediado em Brasília, o magistrado Moreira Lima passará a dar expediente, nesta segunda-feira (18), noutra frequesia, a 12a Vara da mesma Seção Judiciária de Goiás. Vai substituir o colega Társis Augusto de Santa Lima.
O blog obteve cópia do ato que formalizou a troca. Leva o número 882. Foi assinado, sem alarde, há três dias, na última quinta-feira (14). Anota que Moreira Lima vai à 12a Vara, “com prejuízo de suas funções na 11a Vara”, onde vinha atuando como juiz substituto. Significa dizer que as ações que presidia até então, entre elas a Monte Carlo, já não lhe dizem respeito.
O documento não faz menção às razões do seu deslocamento. Limita-se a informar que a dança de cadeiras decorre do “processo administrativo número 4.319/2012”. Nos subterrâneos, o que se diz é que o próprio magistrado pediu para trocar de ares. Pela lei, os juízes são ‘inamovíveis’.
O processo da Monte Carlo deve ir às mãos do juiz Leão Aparecido Alves. Ainda que ele aceite a incumbência, a ação do caso Cachoeira será empurrada para uma fase de hibernação. O magistrado terá de desbravar 53 volumes. Apenas a transcrição dos grampos telefônicos ocupa 36 volumes. Estão anexados aos autos, de resto, mais de uma centena de relatórios da Polícia Federal.


Fonte: Josias de Souza
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Ápice da carreira para quem não é de carreira




Do historiador Marco Antonio Villa, em artigo na Folha neste domingo (17/6), sob o título “Supremo Tribunal, supremos problemas”, ao traçar o perfil de alguns ministros do STF

:
Um deles chegou a “abrir sua casa” para uma reportagem e tirou uma foto deitado na cama ao lado da sua esposa! Tem ministro poeta, outro é empresário de ensino, tem ministro que foi reprovado em concurso para juiz -duas vezes, e mesmo assim foi alçado ao posto maior da carreira, mas sem concurso, claro-, tem ministro que chegou lá devido à sorte de quem era vizinho da sua mãe. Pior ainda são aqueles que ficam alguns anos como ministros e retornam à advocacia, usando como grife a passagem pelo Supremo.




***
Dias atrás, o site “Judex, Quo Vadis?”, mantido por magistrados, perguntou a seus leitores: “O que um ministro do STF e um jatinho tem em comum?”


Resposta: “Não são de carreira“.



Fonte: Blog do Fred

Imagem ilustrativa da fachada do STF capturada no blog valberlucio.wordpress.com

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