Paraíba; Julgamento hoje do" caso Raimundo Asfora "

21/03/2013

História Entenda o caso
A morte de Raimundo Asfora ( foto ) aconteceu em 1987. Ex-Vice Governador da Paraíba, Asfora  foi encontrado morto no dia 6 de março, dentro de sua granja, no Bairro de Bodocongó, em Campina Grande. À época, o Ministério Público denunciou os acusados que foram indiciados por homicídio qualificado e por concurso de pessoas. 
Nascido na capital cearense Fortaleza, Raymundo Yasbeck Asfora desembarcava em Campina Grande aos 12 anos de idade, em companhia dos pais libaneses no ano de 1942. Aos 18 anos militava nos movimentos estudantis, atuando na luta pela restauração do Grêmio Estudantil Campinense, conquistando a construção da 'Casa do Estudante' mais tarde seria nomeada 'Casa Félix Araújo'..  Cursou a Faculdade de Direito na cidade de Recife, em Pernambuco, retornando a Campina Grande no ano de 1952 para assumir a Secretaria de Serviço Social na gestão do prefeito Severino Cabral. Sua colaboração o leva a ser eleito vereador de Campina Grande em 1955, tornando-se o líder da oposição ao prefeito Elpídio de Almeida.












Foi eleito deputado estadual em 1958. Em 1964 assumiu, como suplente, mandato na Câmara Federal de Deputados e posteriormente retornou à bancada em 1982. Em 1976, é eleito vice-prefeito de Campina Grande na chapa de Enivaldo Ribeiro, cumprindo mandato de 1977 a 1982. No ano de 1986, aceitou a indicação do seu nome para vice-governador, sendo eleito junto ao governador Tarcísio Burity governador em 15 de Novembro de 1986.  Além de jurista e político, Raymundo Asfora é coautor de uma das mais populares composições musicais da região, em parceira com Rosil Cavalcante, considerada um hino não-oficial de Campina Grande e intitulada “Tropeiros da Borborema”.
Na manhã desta quinta-feira (21), no 2º Tribunal do Júri de Campina Grande, o julgamento de Gilvanete Vidal de Negreiros Asfora e Marcelo Marcos da Silva. Eles são acusados pela morte do ex-vice-governador da Paraíba, Raimundo Yasbeck Asfora. O júri é presidido pelo juiz Alberto Quaresma e ocorre no Fórum Afonso Campos.
“Como não há testemunhas para serem ouvidas, acontecerá o interrogatório dos acusados e em seguida os debates. Primeiro falará o representante do Ministério Público e, depois ,os advogados de defesa”, explicou o juiz Alberto Quaresma.
Agora a pouco
O  juiz Alberto Quaresma, que preside o júri dos acusados envolvidos no caso Raimundo Asfora, retomou os trabalhos há pouco. O julgamento foi reiniciado com debates entre acusação e defesa,  na sala do Tribunal do Júri, no Fórum Afonso Campos, em Campina Grande. Agora à tarde, o promotor de Justiça Osvaldo Lopes deu início aos debates . Depois, será a vez dos advogados de defesa.
O término do julgamento deve ocorre por  volta das 19 h  de hoje, segundo previsão do juiz Alberto Quaresma.  “Não acredito que este júri se estende até o outro dia”, ponderou. 
Novo júri – O Tribunal de Justiça da Paraíba havia anulado o primeiro julgamento, determinando que os acusados fossem levados a um novo juri popular. Naquela oportunidade, o Conselho de Sentença havia absolvido os réus, com base na tese de suicídio. O Ministério Público recorreu, com o argumento de decisão ter sido contrária a prova dos autos, já que existe uma perícia técnica que aponta para um possível homicídio.





Fonte; http://bayeuxjovem.com.br, pbagora e portal do tj-pb
imagem ilustrativa de http://www.nacaoruralista.com

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