Artigo: Mensalão: O Julgamento do Cansaço

Terça Feira, 07 de Agosto de 2012


Por Tom  Oliveira







Meus amigos,
Estamos assistindo, via TV Justiça, pela sky,  o julgamento do já famoso Caso do mensalão, ou como querem os petistas, Ação Penal nº 470.

São 38 réus ( http://oglobo.globo.com/infograficos/lista-mensaleiros/ ) dos quais o PGR pediu  a condenação de 36  réus, e a expedição dos mandatos de prisão cabíveis logo depois do encerramento do julgamento dos integrantes do esquema denunciado pelo Ministério Público em 2006, e por ele considerado “o mais atrevido e escandaloso caso de corrupção e de desvio de dinheiro público feito no Brasil”, por “organização criminal que tinha por objetivo espúrio comprar votos de parlamentares para a aprovação de matérias de interesse do governo”. ( in, jb.com.br ). Logo, deverão  haver 36 defesas, longa e cansativas. As alegações finais da procuradoria geral da República já foi bem longa, cansativa, mas dentro do estabelecido pela presidência do STF. Àqueles que gostam de cálculos, Dr. Roberto Gurgel começou a acusação ás 14h30 e terminou às 19h50 - 5 horas e 20 vintes longos minutos depois.

Cada advogado tem uma hora para falar. Ontem, segunda, cinco réus foram defendidos, e cinco horas de julgamento foram realizados. Enquanto falavam, alguns denotando nervosismo, a exemplo do causídico que fazia a defesa de José Genoíno, Luiz Fernando Pacheco, que ficava enxugando o suor do rosto todo o tempo , os ministros procuravam ocupar o tempo com alguma atividade:  Luiz Fux e Cármen Lúcia faziam anotações. Os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Cezar Peluso fizeram consultas aos documentos do processo por várias vezes.  Alberto Toron, advogado de João Paulo Cunha (PT-SP), disse que é difícil para qualquer espectador prestar atenção numa fala superior a 50 minutos.

Um julgamento demorado como este, cá prá nós, é questão de formalismo processual, apenas. No tocante ao convencimento dos julgadores, os Srs. ministros, pouco ou quase nada será considerado tendo em vista que a esta altura do campeonato, todos eles, através de sua assessoria técnico-jurídica já possuem o voto preparado. Talvez, por isso, e aliado ao cansaço físico, Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes  tenham capitulado,vale dizer, adormecido nas suas poltronas.




Sonolência
Pode um jurado dormir durante o julgamento ? O STF já tratou da questão. Em 2006, ao analisar o HC 88801, os ministros afastaram a nulidade de um júri requerida, dentre outros motivos, porque um dos jurados teria dormindo diversas vezes durante explanação da defesa. Na ocasião, o magistrado presidente do Júri resolveu a questão mandando oferecer um cafezinho ao jurado. Os ministros do STF entenderam que a sonolência não causou prejuízo ao réu.( fonte: migalhas ).
Prova de que já sabem o que vão dizer, afinal tudo começou há sete anos atrás com a  divulgação de um vídeo em que o diretor dos Correios, Mauricio Marinho, embolsava um pacote de cédulas como propina. O cara era ligado ao presidente do PTB que, para não ficar mal na jogada que seu subordinado articulou, botou a “boca no trombone” sobre o que sabia dos crimes de repasses de verbas a parlamentares, a gorjeta chamada de mensalão.



Fontes: migalhas, a voz da serra e OGlobo


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