Mensalão: A Réplica e a Tréplica...

Sábado, 25 de agosto de 2012




STF, durante Julgamento do Mensalão, caso Deputado Federal João Paulo [PT-SP] na Foto: O Ministro Joaquim Barbosa relator da matéria ao fundo o Ministro Ricardo Lewandowski revisor e Luiz Fux no Plenário do STF
Foto: O Globo / Ailton de Freitas/23-08-2012
STF, durante Julgamento do Mensalão, caso Deputado Federal João Paulo [PT-SP] na Foto: O Ministro Joaquim Barbosa relator da matéria ao fundo o Ministro Ricardo Lewandowski revisor e Luiz Fux no Plenário do STFO GLOBO / AILTON DE FREITAS/23-08-2012
BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, decidiu que Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, relator e revisor do processo do mensalão, terão direito a réplica e tréplica segunda-feira, como reivindicaram no fim da sessão de quinta-feira, mas cada um deles não poderá falar mais que 20 minutos. Ayres Britto disse que pretende evitar que as discussões se alonguem, para que os demais ministros possam votar. Barbosa votou pela condenação do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), e Lewandowski, pela absolvição.

— Embora seja inconveniente para o andamento do processo esse vaivém argumentativo, combinamos que os dois falariam com certa brevidade sobre o tema. O receio de quem preside uma sessão de julgamento é que o vaivém argumentativo resvale para o interminável. Não estou cortando a palavra dos colegas, apenas quero que o processo siga em um ritmo normal — disse Ayres Britto.
A solução para o assunto foi discutida pelos três ministros, quinta-feira, numa conversa no Salão Branco do tribunal, próximo ao plenário. Ayres Britto avisou que Lewandowski poderia fazer a tréplica, como queria, mas Barbosa sugeriu que o colega encurtasse o voto. No mesmo tom informal, Lewandowski concordou, desde que Barbosa também fizesse o mesmo. Nesta sexta-feira, em entrevista, o revisor confirmou o acordo. Mas, a pessoas próximas, avisou que não vai votar mais rapidamente, se Barbosa não fizer o mesmo

O ministro Marco Aurélio Mello alertou que, se continuar no ritmo atual, o julgamento poderá se estender até 2013:
— Receio que não termine até o fim do ano. Pelo visto, as discussões tomarão tempo substancial.


Fonte:  http://oglobo.globo.com/pais/ayres-britto-decide-que-relator-revisor-terao-direito-replica-treplica-5893576#ixzz24aD6YoOg 

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