Rio: MP pede e polícia do Rio investiga Ricardo Teixeira

15/12/12

Ele estaria sendo investigado pelos crimes de falsidade ideológica, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão fisca



Teixeira é ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
A Polícia Civil do Rio começou investigação para apurar supostos crimes cometidos pelo ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. A ação partiu de uma solicitação do Ministério Público Estadual (MP-RJ) e envolve denúncias de irregularidades acerca do amistoso entre Brasil e Portugal, em novembro de 2008, na reinauguração do estádio Bezerrão, no Gama (DF). Teixeira estaria sendo investigado pelos crimes de falsidade ideológica, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.
A investigação, ainda em fase preliminar, começou há pouco mais de um mês na 16ª delegacia de Polícia (DP), na Barra da Tijuca, motivada por um procedimento preparatório de inquérito civil encaminhado pelo MP-RJ. A 7ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal do MP pediu à polícia para fazer diligências, levantar sócios de empresas que poderiam ter alguma relação com os supostos crimes e colher depoimentos.
O titular da 16ª DP, Carlos Henrique Pereira Machado, confirmou a investigação, mas não quis dar entrevista. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a apuração está na fase de comunicação às empresas. A Polícia nega que já tenha começado a colher depoimentos. Mas a reportagem tem informação de que duas pessoas já compareceram à delegacia para depor.
O amistoso entre Brasil e Portugal já rendeu uma ação no Distrito Federal, movida pelo Ministério Público do DF depois de investigação da polícia civil local. O processo tramita no Tribunal de Justiça do DF..
Entre as irregularidades apontadas pela polícia, estava o superfaturamento das diárias de hospedagem das delegações brasileira e portuguesa, e até do voo fretado que transportou Cristiano Ronaldo e demais jogadores de Portugal. O jogo foi vencido pelo Brasil por 6 a 2.
Na ação, o MP-DF pede ressarcimento integral dos R$ 9 milhões pagos pelo governo do DF. Segundo a promotoria, mesmo tendo recebido o dinheiro, a empresa não arcou com todas as obrigações previstas no contrato.
A sede da Ailanto fica no Rio, no Leblon, e foi alvo de buscas da polícia do DF em agosto de 2011, durante a operação Balder II.
Em março deste ano, Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. Desde então, ele mora em Miami (EUA). A reportagem procurou seu advogado, que não retornou as ligações..



Fonte: leiaja.com

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