Familia Tofolli: Outro irmão do ministro, agora um padre, é afastado da paróquia de Marília-SP, após revelação de sociedade em requintado resort

 Quarta feira, 03 de Novembro de 2021



O cônego José Carlos Dias Toffoli, irmão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli,( o segundo, da direita para esquerda na foto ),  será afastado do comando da Paróquia Sagrada Família de Marília (SP), a partir de 1º de dezembro. Uma circular divulgada nesta terça-feira (2) informou que José Carlos “estará em tempo para descanso, fortalecimento espiritual, apostólico e também de estudo”. O anúncio sobre o afastamento ocorre depois de o site O Antagonista revelar, em setembro, que José Carlos, o padre,  virou sócio, com o irmão José Eugênio, do resort Tayayá Aqua Resort em Ribeirão Claro (PR).

A notícia da sociedade chamou atenção dos fiéis, visto que o religioso é padre desde 1983 e mora em uma casa modesta no bairro Castelo Branco. O salário de um cônego varia entre R$ 2 mil e R$ 7,5 mil.

De acordo com a certidão com a alteração societária do Tayayá, revelada pelo site O Antagonista, os irmãos do ministro do STF fizeram um aporte de R$ 370 mil, passando a deter 33,33% do negócio, por meio da Maridt Participações S.A, aberta quatro meses antes.

O Tayayá, que foi construído na região conhecida como “Angra doce”, recebe regularmente visitas de Dias Toffoli. O ministro do Supremo chegou a receber uma homenagem da Câmara Municipal de Ribeirão Claro por ter “colaborado para o desenvolvimento e incremento turístico do Município de Ribeirão Claro, notadamente por meio do apoio decisivo na implantação da empresa ‘Tayayá Aquaparque Hotel e Resort’”. O luxuoso resort conta com 66 chalés e 100 apartamentos, distribuídos numa area de 108 mil metros quadrados, com seis restaurantes e um parque aquático.

Os Dias Tofolli, todos com prenome José, ( José Ticiano Dias Tofolli,  José Eugênio, José Carlos, o cônego,  e José Antonio, o ministro, já tinham andado pelas páginas midiáticas quando, em 2014,  o irmão mais velho e ex prefeito de Marília, José Ticiano, então filiado ao PT,  foi acusado de um desvio de verbas federais  R$ 57 milhões na área de Educação e Saúde, o que lhe impôs judicialmente uma condenação, em 2018,  por Improbidade Administrativa e a  perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por 8 anos, pagamento de multa, ressarcimento do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

Agora envolveram o padre da Família...




fontes: Crusoé e https://www.folhadoes.com/noticia/geral-brasil/86302/apos-noticia-sobre-resort-irmao-toffoli-afastado-paroquia

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