Polícia Civil e Federal: Corrupção numa, cumprimento da lei, noutra...

Terça Feira, 22 de Dezembro de 2015

1º   PC de São Paulo

Corregedoria da polícia é acusada de cobrar 'mensalão' de corruptos


Policias que deveriam ser presos fogem do prédio do Deic

O Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo investiga a existência de um "mensalão" pago por policiais corruptos à Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. A principal prova do órgão no inquérito é um vídeo em que promotores de Justiça são enganados por policiais civis a fim de permitir a fuga de dois investigadores acusados de corrupção que deveriam ser presos.

O secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, informou que pediu providências sobre os fatos à Delegacia Geral na última quarta-feira. Por enquanto, ninguém foi afastado.

Segundo as investigações, o esquema de achaques de corregedores venderia proteção aos homens que eles deveriam investigar e prender. É o que diz um policial que delatou o esquema. Em troca de até 50 000 reais por mês, os corregedores informavam a delegacias o planejamento de operações do MPE e o recebimento de denúncias de vítimas de extorsão da banda podre da polícia.

O vídeo foi gravado pelas câmeras de segurança do Departamento de Investigações Criminais (Deic) e apreendido pelos promotores do Grupo Especial de Controle Externo da Polícia (Gecep) após suspeita de participação de policiais do departamento e da corregedoria na fuga dos agentes - o que foi flagrado pela análise das imagens.

Histórico - No começo de novembro, a Justiça decretou a prisão dos investigadores Mario Capalbo e Raphael Schiavinatto por suspeita de exigir pagamento de propina de 300 000 reais de uma empresária, dona de uma academia de ginástica na zona norte de São Paulo, para não investigá-la por supostas irregularidades tributárias. Eles trabalham na 3ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

A empresária procurou os promotores do Gecep e, orientada por eles, gravou a conversa em que os policiais pediram o dinheiro. Com base nas gravações, os dois tiveram a prisão decretada e o investigador Jorge Reed, também da 3ª DIG, passou a ser suspeito de participação no esquema.

Vídeo - Os promotores do Gecep foram ao Deic prender os policiais no dia 11 de novembro, às 16 horas. A Corregedoria da Polícia Civil foi chamada para acompanhar a operação. O vídeo mostra que, antes da chegada deles no Deic, há uma grande movimentação dos investigadores deveriam ser detidos. A suspeita do Gecep é que eles foram avisados pela corregedoria.

Quando os promotores chegaram ao Deic, Capalbo, Schiavinatto e Reed estavam na sala do delegado Luiz Longo, responsável pela 3ª DIG. Enquanto os promotores e os corregedores foram encaminhados para a sala do diretor do Deic, delegado Emygdio Machado Neto, os dois policiais que deveriam ser presos continuavam na sala de Longo.

Em seguida, Longo saiu e foi até a sala do diretor do Deic atender os promotores. Nesse intervalo, Capalbo, Schiavinatto e Reed (que imaginava que seria preso também) fogem. Todos passam algumas vezes na frente do agente da Corregedoria Fabio Iezzi, que fica parado na porta do Deic.

Reed chega a cruzar com o chefe dos investigadores do Deic, Silvio Toyama, e faz um gesto de que está fugindo. Logo em seguida, promotores e corregedores descem. Acompanhados pelo delegado Longo, vão à sala dos investigadores e não encontram ninguém.

Aos promotores, o delegado Longo disse que, naquele dia, viu os policiais acusados à tarde e não sabia se eles estavam no prédio quando o Gecep tentou cumprir os mandados de prisão.

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2) PF do Paraná dando o exemplo

"JAPONÊS DA FEDERAL" VAI VIRAR BONECO DE OLINDA NA FOLIA

O AGENTE NEWTON ISHII FICOU CONHECIDO COMO O " japonês da Federal "

O agente mais famoso da Polícia Federal, Newton Ishii, vai mudar de papel e passará, agora, a ser escoltado. Por multidões. O “japonês da Federal” vai virar boneco do carnaval de Olinda. O comando da PF aceitou pedido da Embaixada Pernambuco - Bonecos Gigantes de Olinda para confeccionar um boneco gigante do policial, que ganhou fama por recepcionar todos os presos da Operação Lava Jato na superintendência da Polícia Federal em Curitiba. É na capital paranaense que esta concentrada parte das investigações do esquema de corrupção na Petrobrás. O boneco do juiz federal Sérgio Mouro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, também já esta pronto para desfilar nas ladeiras de Olinda em 2016.
Até o carnaval, o agente da PF ficará guardado num casarão histórico no Recife Antigo, no centro da capital pernambucana, ao lado dos bonecos da presidente Dilma Rousseff, em uma versão antes da dieta Ravena, e do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. A petista continua assediado por turistas, “mas eles vêm fazendo gestos não muito... A população está com raiva. Fazem foto enforcando ela”, relata o responsável pela Embaixada Pernambuco, Leandro Castro. Como já foi vaiada no carnaval do ano passado, a boneca da presidente já não desfilou em 2015 e deve ficar guardada também na festa de 2016.
Homenagem
Hoje, o mais assediado por quem visita a “embaixada” é o juiz federal Sérgio Moro. O arquiteto responsável pelos bonecos diz que grupos anti-Dilma já o procuraram para que a versão gigante de Moro fosse levada a protestos pelo impeachment de Dilma, mas ele recusou. “Os bonecos são a título de homenagem sem vínculo político”, afirma Castro, utilizando este mesmo argumento para não fazer bonecos de figuras como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobrás, preso em Curitiba. “Fugiria do nosso propósito, do nosso perfil.”
Mas, apesar de Moro só estrear oficialmente no próximo ano, não há dúvidas de que a estrela do carnaval 2016 será o “japonês da federal”. Ishii já ganhou marchinha e máscara no Rio de Janeiro. Até o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fez selfie com ele.





fontes: Clóvis Cunha e Diário do Poder, respectivamente

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