Petrolão:Bloqueio de valores, aqui e alhures...

Quinta Feira, 19 de Março de 2015

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Justiça bloqueia R$ 70 milhões de Renato Duque

Justiça bloqueia R$ 70 milhões de Renato Duque











O ex-diretor de Engenharia da Petrobras Renato Duque ( foto ) , preso de novo na segunda-feira (16/3) na décima fase da Operação Lava-Jato, esvaziou suas contas bancárias na Suíça e transferiu parte dos valores para o Pricipado de Mônaco. Segundo despacho do juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, os valores foram remetidos a outros países, mas 20,5 milhões de euros (R$ 70 milhões) ainda conseguiram ser bloqueados.

“Renato de Souza Duque transferiu os saldos milionários de suas contas na Suíça para contas em instituições financeiras em outros países, entre eles o Principado de Mônaco”, afirma o juiz, baseado em relato do Ministério Público. “Os indícios são de que Renato Duque, com receio do bloqueio de valores de suas contas na Suíça, como ocorreu com (o ex-diretor de Abastecimento) Paulo Roberto Costa, transferiu os fundos para contas no Principado de Mônaco, esperando por a salvo seus ativos criminosos.”

Em Mônaco, o dinheiro estava em duas contas. A da offshore Milzart Overseas Holdings Inc tinha possuía 10,2 milhões de eutros. A conta em nome da Pamore Assets Inc, R$ 10,29 milhões de euros. Existe “afirmação expressa” das autoridades de Mônaco de que as duas contas são controladas por Duque, segundo Sérgio Moro.

De acordo com o juiz, o saldo nas contas é “absolutamente incompatível com os rendimentos” que o ex-diretor de Engenharia recebia na Petrobras. Os valores também não foram declarados à Receita Federal. Ainda de acordo com o juiz, Duque “jamais admitiu” perante a 13ª Vara ou perante o Supremo Tribunal Federal que possuía dinheiro no exterior.

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Suíça bloqueia US$ 400 mi desviados da Petrobras

Petrobras - O procurador federal Deltan Dallagnol, em entrevista coletiva
Petrolão – O procurador federal Deltan Dallagnol, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato(Heuler 

O Ministério Público da Suíça informou nesta quarta-feira que bloqueou 400 milhões de dólares (cerca de 1,3 bilhão de reais) em recursos desviados da Petrobras. Desse montante, 120 milhões de dólares já foram devolvidos ao Brasil. Segundo a procuradoria suíça, nove investigações foram abertas para mapear todas as transações utilizadas por agentes que atuaram no escândalo do petrolão - ex-dirigentes da Petrobras, operadores do propinoduto e empresários que detinham contratos com a estatal.
Os processos de apuração foram instaurados na Suíça em 2014 depois que o Ofício de Comunicação em Matéria de Lavagem de Dinheiro - o equivalente ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) brasileiro - identificou cerca de sessenta informações sobre transações suspeitas relacionadas à petroleira do Brasil.
De acordo com o Ministério Público suíço, as suspeitas são que ex-dirigentes da Petrobras, empreiteiros, operadores do esquema criminoso, intermediários financeiros e empresas brasileiras e estrangeiras atuavam em um esquema de lavagem de dinheiro por meio de 300 contas bancárias em mais de trinta bancos do país europeu.
"Na Suíça temos nove procedimentos de investigação sobre o complexo da Petrobras e, neste caso, bloqueamos de 400 milhões de francos suíços [398 milhões de dólares ou 1,3 bilhão de reais]", informou o procurador Geral da Confederação, Michael Lauber, após reunião em Brasília com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "Estamos apoiando no melhor da nossa possibilidade as investigações. O principal objetivo é obter decisões claras de tribunais condenando atividades de lavagem e devolvendo o dinheiro bloqueado na Suíça para o Brasil."
O montante de dinheiro congelado atualmente na Suíça é ainda maior se contabilizados os recursos de correntistas de outras nacionalidades: 5,5 bilhões de francos suíços (16,2 bilhões de reais).
Segundo os investigadores suíços, cerca de 1.000 transações bancárias ligadas ao escândalo do petrolão estão sendo analisadas - um terço ligadas a bancos suíços, um terço em bancos fora da Suíça e o restante ainda não identificado. "O caso da Petrobras é muito especial. Estou em visita de trabalho para intercambiar com meu contraparte [informações]. Estamos convencidos de que um caso tão complexo para ambos os países necessitam esforços comuns. Não toleramos uso indevido do sistema financeiro suíço para corrupção e lavagem", disse procurador Michael Lauber.






fontes:Correio Braziliense e Vejaonline



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