TJGO: Ex-miss Goiás é absolvida da acusação de ter matado amiga

Quinta Feira, 04 de Dezembro de 2014

A ex-miss Goiás, Luana JaimeReprodução/Youtube
A dançarina e ex-miss Goiás Luana Nadejda Jaime foi absolvida da acusação de ter matado a amiga Gilvânia Lima de Oliveira, em Anápolis, no dia 3 de dezembro de 2000. A decisão é da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, que, à unanimidade, seguiu o voto do relator do processo, desembargador Nicomedes Borges, no sentido de manter veredicto do Tribunal do Júri, realizado no dia 11 de abril deste ano.
O Ministério Público do Estado de Goiás e a filha da vítima, Amanda Rodrigues, impetraram recurso contra a sentença absolutória, alegando contrariedade às provas dos autos.
Contudo, o relator observou que há duas versões para o crime, sendo uma da acusação, de que Luana matou por um suposto envolvimento da vítima com seu namorado, e a da defesa, de que ela não foi a autora do homicídio, tendo negado o fato todas as vezes em que foi ouvida. Entre os rumores, foi levantado que o assassinato pudesse ter sido encomendado pela atual mulher de um ex-companheiro de Gilvânia, que, inclusive, chegou a ameaçar a vítima.
A acusação também pediu a anulação da sentença, com base em duas testemunhas, que não compareceram e não foram substituídas. No entanto, o pedido foi rejeitado por Nicomedes, já que “a suposta nulidade deveria ter sido alegada por ocasião da realização da sessão de julgamento, perante o plenário do júri”. Além disso, o órgão ministerial e a assistente de acusação não apontaram quem seriam os substitutos para as oitivas.
Outro ponto levantado pelo MPE e por Amanda foi a irregularidade na entrega, de última hora, de documentos aos jurados, por parte da defesa, que deveria, então, ensejar nulidade da sentença. Mais uma vez, o relator rejeitou tal recurso, já que os advogados de Luana distribuíram, apenas, jurisprudência ao conselho popular, e não relatos com matérias sobre o processo em julgamento.
Caso - Gilvânia foi encontrada morta, com marcas de três tiros, num lote baldio situado no loteamento Lírios do Campo, em Anápolis (GO). Na mesma noite em que a vítima foi morta, ela e Luana saíram juntas para um bar. Em seguida, a acusada alegou que deixou a amiga em outro estabelecimento e se despediram. Segundo uma moradora da região onde o corpo foi encontrado, um Fiat Palio vermelho, com as mesmas características do veículo da acusada, foi visto no local.
Constava nos autos de que as duas mulheres eram amigas próximas e duas hipóteses são consideradas como motivação do crime: ciúmes por conta de um suposto envolvimento de Gilvânia com o namorado de Luana, e encomenda feita por um antigo namorado da vítima.







fonte: www.fatonotorio.com.br


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