Irmãos problemáticos : O envolvimento do irmão do min. Dias Toffoli e o irmão do ministro das Cidades...

Domingo, 30 de Novembro de 2014

Irmão de Toffoli é um dos acusados por desvio de R$ 57 mi

O ex-prefeito de Marília José Ticiano Dias Toffoli (PT)
O ex-prefeito de Marília José Ticiano Dias Toffoli (PT)

O Ministério Público Federal denunciou nesta quinta-feira cinco pessoas acusadas de desviar 57 milhões de reais de recursos repassados pela União a áreas de educação e saúde no município de Marília, no interior de São Paulo. Entre os denunciados, está o ex-prefeito da cidade José Ticiano Dias Toffoli (PT), irmão mais velho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antonio Dias Toffoli.

Segundo a procuradoria, o irmão do ministro movimentou irregularmente 28,8 milhões reais nos dez meses em que ficou à frente da prefeitura, entre 2011 e 2012. Ele era vice do prefeito Mário Bulgareli (PDT), também denunciado na ação, e que renunciou ao cargo após ter o seu nome envolvido em um escândalo de desvio de verbas da merenda escolar. Em depoimento, José Ticiano Dias Toffoli admitiu o uso indevido do dinheiro, afirmando que quando tomou posse como prefeito havia déficit de cerca de 8 milhões de reais no caixa do município. Segundo o MP, a dívida foi a explicação dada por Toffoli para dar continuidade às irregularidades praticadas pelo seu antecessor — Bulgareli teria desviado 28,2 milhões de reais.

Além dos prefeitos, foram denunciados os ex-secretários da Fazenda da cidade Nelson Virgílio Grancieri, Adélson Lélis da Silva e Gabriel Silva Ribeiro, que foram apontados como os operadores do esquema. O delito consistia em desviar dinheiro endereçado ao Fundo Municipal de Saúde e atividades escolares para pagar a folha de pagamento dos funcionários da prefeitura e outros gastos da máquina pública.

Autor da denúncia, o procurador da República Jefferson Aparecido Dias pediu na ação a condenação dos cinco acusados por crime de responsabilidade, que prevê pena de três meses a três anos de prisão para os gestores que usam indevidamente a verba pública. O procurador também requisitou que a Justiça os obrigue um total de 33,2 milhões de reais, referente ao montante de recursos retirados das contas sem a devida devolução.

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Adarico Negromonte Filho admite ter trabalhado para doleiro Alberto Yousseff
Foto: Reprodução/ RPC TV
Solto nesta sexta-feira (28), Adarico Negromonte Filho admitiu em depoimento à Polícia Federal (PF) que trabalhou para o doleiro Alberto Yousseff. O irmão do ex-ministro das Cidades e conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), Mário Negromonte, apontou que trabalhava como transportador de envelopes lacrados, porém sem saber o conteúdo. De acordo com investigações da Operação Lava-Jato, Adarico Negromonte era o transportador de dinheiro do doleiro. O depoimento foi prestado na Superintendência da PF no Paraná no último dia 24. De acordo com o Jornal da Globo e o G1, Adarico Negromonte recebia de Youssef R$ 1,5 mil por semana, mas nunca teve a carteira de trabalho assinada, nem outro vínculo empregatício, para prestar serviços como lavar os carros e levar uma amante do doleiro para passear e ir ao médico. Apesar do irmão do ex-ministro ter negado participar do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo caso, assegurou que há provas contra Adarico.










fontes:Clóvis Cunha e Bahia Notícias, respectivamente

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