TJ/MG converte flagrante em prisão preventiva a juiz preso em operação da PF

Domingo, 15 de Junho de 2014


O juiz Amaury (ao centro): suspeita de envolvimento com tráfico de drogasFoto: Reprodução TV Globo
O Órgão Especial do TJ/MG determinou, na sexta-feira (13), a conversão do auto de prisão em flagrante do juiz Amaury de Lima e Souza., de Juiz de Fora, em prisão preventiva.
Ele foi preso em 12 de junho na Operação Athos, da Polícia Federal (PF). A operação investiga a existência de organização criminosa atuante no tráfico ilícito de entorpecentes. O juiz seria "chefe jurídico" da quadrilha envolvida com tráfico de drogas e homícidio. Souza foi preso por porte ilegal de armas e munições.
Para dar andamento à operação, o TJMG expediu, em 11 de junho, um mandado de busca e apreensão na casa do magistrado. Lá foram encontradas armas de fogo de uso restrito, o que ocasionou sua prisão.
A relatora do processo, desembargadora Márcia Milanez, analisou todo o contexto investigatório e entendeu ser imprescindível a manutenção do magistrado preso “para garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, além de propiciar a regular instrução criminal”.
O magistrado apresentou um pedido de relaxamento da prisão e ainda a concessão da liberdade provisória (com ou sem fiança) ou a imposição de medidas cautelares diversas da prisão. Na sessão desta sexta-feira, contudo, os magistrados entenderam que a concessão desses pedidos não era cabível. Decisão dos desembargadores deixa claro que o juiz tem envolvimento com a quadrilha.
Operação Athos
A Operação Athos, de combate ao tráfico internacional de drogas, desarticulou a organização criminosa e seu núcleo financiador, que detinha elevado poder econômico.Os criminosos movimentavam milhões de reais, utilizando contas bancárias, serviços de doleiros e dinheiro em espécie, procedendo à lavagem desses lucros por meio de empresas de transporte de passageiros e de comércio em geral. Além de documentos falsos, a quadrilha também contava com uma rede de tráfico de influências, que ajudava na manutenção de suas atividades criminosas.
Cerca de 250 policiais federais cumprem 22 mandados de prisão preventiva, 38 de busca e apreensão e nove conduções coercitivas, em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.









Fonte: www.fatonotorio.com.br

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