Política e Justiça: PT deixa o governo Cabral, no Rio, e o ostracismo para os condenados do mensalão...

Terça Feira, 28 de Janeiro de 2014

COM SAÍDA DO PT DO GOVERNO
PEZÃO TERÁ 700 CARGOS VAGOS 

O Governador Sérgio Cabral decidiu antecipara para esta terça-feira (28) a exoneração dos petistas que ocupam cargos de confiança na estrutura do Estado. Além dos titulares dos Secretários de Ambiente (Carlos Minc) e de Assistência Social e Direitos Humanos (Zaqueu Teixeira), outros 700 servidores vinculados ao PT deverão ser exonerados. Segundo fontes do Governo, o Meio Ambiente será ocupado por indicação do PDT, enquanto o PSD, do deputado Dica, deverá fiar com a Assistência Social.

O projeto original do governador era exonerar todos os petistas na próxima sexta-feira, quando Sérgio Cabral prometeu renunciar ao cargo, que será assumido pelo vice, Luís Fernando Pezão, que irá disputar o Paládio Guanabara já sentado na cadeira principal. A decisão dos petistas, liderados pelo senador Lindbergh Farias, de desembarcar da base governista no final de fevereiro, levou Sérgio Cabral, que não abre mão de indicar o cabeça de chapa na sua sucessão, a antecipar a degola dos seguidos do ex prefeito de Nova Iguaçu. Com essa medida, Pezão terá cera de 700 cargos para atrair o apoio dos pequenos partidos e melhorar a sua posição no ranking de candidatos ao Palácio Guanabara, onde ele patina nos últimos lugares em todas as pesquisas feitas até hoje.

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Em resposta a João Paulo, Barbosa diz que condenados devem ficar no ostracismo



Joaquim Barbosa, presidente do STF
Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo

Joaquim Barbosa, presidente do STF Ailton de Freitas / Agência O Globo
BRASÍLIA - O ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF
LONDRES - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criticou nesta segunda-feira, 27, o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado pelo mensalão. Para o magistrado, "condenados por corrupção devem ficar no ostracismo" e não ter espaço em "páginas nobres" de jornais. As declarações, feitas em sua chegada a Londres, foram uma resposta ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, que em entrevista publicada no domingo disse que o magistrado fez um "gesto de pirotecnia" ao decretar sua prisão no início de janeiro, mas não assinar o mandado.
As declarações de João Paulo foram feitas ao jornal Folha de S. Paulo no domingo. "Excluindo a falta de civilidade, humanidade e cordialidade do ministro, foi um gesto de pirotecnia", disse o deputado, referindo-se à decisão tomada por Barbosa no dia 6, véspera de suas férias, quando ele decretou a prisão, mas não assinou o mandado - segundo o magistrado, por falta de tempo hábil.
Nesta segunda Barbosa foi incisivo em sua crítica. "Esse senhor foi condenado pelos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal. Eu não tenho costume de dialogar com réu. Eu não falo com réu", disse, reiterando: "Não faz parte dos meus hábitos, nem dos meus métodos de trabalho ficar de conversinha com réu."
A seguir, o magistrado criticou a imprensa, sem citar nomes de publicações, por entrevistar os condenados. "A imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena", entende. "A imprensa tem de saber onde está o limite do interesse público. A pessoa, quando é condenada criminalmente, perde uma boa parte dos seus direitos. Os seus direitos ficam hibernação, até que ela cumpra a pena."


Fontes: Blog Alberto Marques e Estadao
imagem de O Globo

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