Juros X Consumidor: o Lucro dos Bancos e a Dificuldade em Saldar Dívidas do Consumidor

02/05/12



Impostômetro atinge marca de R$ 500 bilhões

No ano passado, o marcador só atingiu esse patamar no dia 4 de maio
Registro feito na manhã desta quarta-feira no centro de São Paulo / PADUARDO/FUTURA PRESS/AE Registro feito na manhã desta quarta-feira no centro de São
O Impostômetro de São Paulo, instalado na região central da capital paulista, atingiu na manhã desta quarta-feira a marca de R$ 500 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais desde o dia 1º de janeiro.

No ano passado, o marcador, que é mantido pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), só atingiu esse patamar no dia 4 de maio.



Meio trilhão de reais. Esse foi o total de tributos que os brasileiros pagaram desde o começo do ano até as 10 horas desta quarta-feira, de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em 2011, o valor de R$ 500 bilhões foi alcançado no dia 4 de maio, ou seja, dois dias mais tarde do que neste ano.
O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, diz esperar que a redução dos juros verificada nos bancos públicos e privados sirva também para ajudar a diminuir o peso dos tributos sobre os contribuintes. “Espero que, com a queda dos juros nos bancos privados e públicos, também os impostos sejam diminuídos para turbinar a economia e, assim, favorecer os consumidores”, disse ele por meio de nota distribuída à imprensa.
Com os R$ 500 bilhões entesourados pelos cofres públicos municipais, estaduais e federal, segundo o Portal do Impostômetro, é possível construir cinco milhões de quilômetros de rede de esgoto ou cinco milhões de postos de saúde equipados, contratar 35 milhões de professores para o ensino fundamental ou fornecer mais de um bilhão de cestas básicas à população.
Em todo o ano passado, o Impostômetro registrou R$ 1,5 trilhão em recolhimento de tributos no Brasil, um recorde histórico desde a criação do medidor, em 2005. De acordo com a ACSP, até o último dia de 2012 a população brasileira terá recolhido aos cofres públicos R$ 1,6 trilhão em tributos

 ... Aí A PRESIDENTE  DILMA NÃO AGUENTOU :

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Em pronunciamento, Dilma volta a cobrar dos bancos juros mais baixos

Presidente recomenda ao brasileiro que procure instituições com as menores taxas

No pronunciamento transmitido em rede de rádio e televisão para comemorar ao Dia do Trabalho (1º de maio), a presidente Dilma Rousseff cobrou dos bancos privados mais esforços para reduzir as taxas de juros cobradas em empréstimos, cartões de crédito e no cheque especial. E aconselhou o brasileiro a procurar as instituições que ofereçam as taxas mais baixas.

“É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo. Esses valores não podem continuar tão altos. O Brasil de hoje não justifica isso. Os bancos não podem continuar cobrando os mesmos juros para empresas e para o consumidor, enquanto a taxa básica Selic cai, a economia se mantém estável e a maioria esmagadora dos brasileiros honra com presteza e honestidade os seus compromissos”, disse Dilma no discurso veiculado na noite desta segunda.

Para a presidente, com a queda da taxa básica de juros e inflação estável, os bancos privados estão sem argumento para explicar a manutenção dos altos juros cobrados dos clientes. “O setor financeiro, portanto, não tem como explicar essa lógica perversa aos brasileiros. A Selic baixa, a inflação permanece estável, mas os juros do cheque especial, das prestações ou do cartão de crédito não diminuem”.

Para pressionar os bancos privados, Dilma espera contar com a pressão dos próprios clientes, que podem estimular a competição entre os bancos. “É bom, também que você consumidor, faça prevalecer os seus direitos escolhendo as empresas que lhe ofereçam melhores condições”, disse.

Dilma Rousseff espera que os bancos privados sigam os mesmos passos dos bancos públicos, que reduziram as taxas das linhas de crédito voltadas ao consumo e do cheque especial. “A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil escolheram o caminho do bom exemplo e da saudável concorrência de mercado, provando que é possível baixar os juros cobrados dos seus clientes em empréstimos, cartões, cheque especial, inclusive no crédito consignado”.



Fontes: band.com.br, correiodopovo, aposentadosolteoverbo
Foto de iguatu.org

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