São Paulo: Mais Cobrança Para o Trânsito Paulista e a Posse do Novo PGJ Militar

Segunda, 16 de Abril de 2012

Trânsito na capital paulista bateu recorde na noite desta quarta-feira (Foto: Levi Bianco/Brazil Photo Press/AE)

Promotoria cobra de shoppings melhoria no trânsito

Ministério Público concluiu que CET não consegue dimensionar impacto nas vias e levou cobrança direto aos estabelecimentos

Depois de concluir que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não tem capacidade para avaliar o impacto que os shoppings causam no trânsito, o Ministério Público Estadual (MPE) vai cobrar dos centros de compras as melhorias necessárias para reduzir os engarrafamentos nas suas vizinhanças. No fim deste mês, a Promotoria de Habitação e Urbanismo vai instaurar inquéritos civis para investigar oito shopping centers.

Esses estabelecimentos vão ter de provar que suas atividades não causam impacto no trânsito e que realizaram obras viárias para diminuir o problema ao longo dos anos. A ação acontece no mesmo mês em que o Tribunal de Justiça (TJ) decidiu que o Shopping JK Iguatemi não poderia ser aberto sem a realização de obras viárias exigidas pela Prefeitura no Itaim-Bibi, na zona sul.

A intenção do promotor José Carlos de Freitas é verificar a situação de todos osshoppings da cidade. Em um inquérito iniciado em 2007 e concluído em dezembro do ano passado, Freitas concluiu que a CET "não tem capacidade técnica para aferir os impactos gerados por esse tipo de polo gerador de tráfego".

Transtorno. Aos sábados e domingos, o trânsito no entorno do Shopping Ibirapuera, na zona sul, por exemplo, fica impraticável. Além do excesso de veículos, muitos clientes que saem da Avenida Miruna fecham o cruzamento com a Alameda dos Jurupis, para entrar no estacionamento. "Vira uma confusão. O semáforo abre e carro nenhum anda", contou o taxista Alexandre Lopes, de 34 anos, que trabalha há 13 no ponto da Avenida Miruna. Nos fins de semana, diz, leva mais de 10 minutos para percorrer uma quadra no local.

Fonte:  estadao

Imagem de g1.globo.com

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PGR dá posse a novo procurador-geral de Justiça Militar

Gurgel dá posse ao novo procurador-geral de Justiça Militar

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu posse ao novo procurador-geral de Justiça Militar, Marcelo Weitzel Rabello de Souza. A solenidade aconteceu nesta sexta-feira, 13 de abril, na Procuradoria Geral da República e contou com a presença da ex-procuradora-geral da Justiça Militar, Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz; do procurador-geral do Trabalho, Luis Antonio Camargo de Melo; da ouvidora do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Maria Rosynete Oliveira Lima; do vice-presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Olympio Pereira da Silva Junior; e do secretário-geral do Ministério Público da União, Lauro Cardoso.

Durante a solenidade, Gurgel ressaltou as qualidades do novo procurador-geral de Justiça Militar, afirmando que ele reúne todas as condições necessárias para desempenhar a função. Destacou a experiência de Weitzel a frente da Associação Nacional do Ministério Público Militar, lembrando que esta vivência irá contribuir muito no exercício da nova função. Roberto Gurgel ainda reforçou que a renovação no comando dos órgãos é salutar e faz parte do exercício democrático. “Os colegas do Ministério Público Militar estão de parabéns porque de uma forma democrática souberam escolher o seu nome para gerir nos próximos dois anos à instituição”, disse ao novo procurador-geral de Justiça Militar.

Gurgel ainda destacou a grande contribuição de Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz, que ficou à frente da PGJM nos últimos dois anos. Ele afirmou que “dra. Cláudia Márcia é um daqueles membros do Ministério Público que tem a feição guerreira e se empenha imensamente em tudo aquilo que faz. Por isso teve um resultado magnífico neste trabalho à frente do Ministério Público Militar.”

Marcelo Weitzel lembrou o início da carreira, no começo da década de 90, quando existiam dificuldades no Ministério Público, mas imperava o espírito de união e de construção da instituição. Ele também acredita que sua experiência como presidente da ANMPM irá contribuir na sua gestão. “É possível conviver em harmonia, é plenamente possível defender divergências nos fóruns próprios, sem nenhum avanço na área de caráter pessoal”, afirmou.

A ex-procuradora-geral de Justiça Militar Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz celebrou a alternância democrática. Para era, a temporalidade no cargo renova e fortalece a democracia: “Seremos lembrados pelas nossas ações, pelos nossos exemplos, pelo amor que espalhamos nesta vida.” Ela parabenizou o colega e desejou sucesso na função.

Fonte:  

http://noticias.pgr.mpf.gov.br

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Promotor recebe laudos da morte de 13 pacientes em hospital do DF

Ex-diretor do Hospital de Santa Maria prestou depoimento e entregou os prontuários.
Polícia Civil, Ministério Público e CRM vão investigar inversão de tubulação.

As mortes de pacientes no Hospital Regional de Santa Maria, no Distrito Federal, estão sendo investigadas pela Polícia Civil, Ministério Público do DF e Conselho Regional de Medicina (CRM). Reportagem do Jornal Nacional desta quinta-feira (12) mostrou que 13 pacientes que ocuparam o leito da UTI podem ter morrido devido à inversão da tubulação de oxigênio e gás comprimido.

O depoimento do ex-diretor administrativo do Hospital de Santa Maria durou quase quatro horas nesta sexta-feira (13). Ivan Rodrigues entregou ao Ministério Público 13 laudos de pacientes que teriam morrido no leito 19, depois de uma reforma na UTI.

Segundo o promotor de Justiça, Jairo Bisol, os prontuários podem detalhar a evolução clínica dos pacientes e indicar a causa das mortes. “Esses prontuários é que contém o detalhamento da evolução clínica dos pacientes que estavam no leito. Só assim é possível concluir se houve ou não a causa da morte pela inversão do gás decorrente do erro na reforma do hospital”, ressaltou o promotor de Defesa da Saúde do DF, Jairo Bisol.

O material foi encaminhado ao Conselho Regional de Medicina (CRM-DF) que já abriu sindicância para investigar o caso. O presidente do CRM, Iran Augusto Cardoso, disse que ainda é cedo para apontar culpados, mas já pôde adiantar que a equipe médica não será responsabilizada.

Fonte: g1