Crônica :Diz-me Com Quem Andas e Dir-te-ei Quem És "..





     Tom  Oliveira




Quem de nós nunca ouviu esta frase na casa dos pais: “Diga-me com quem andas e te direi quem és!”. Ela se tornou clássica a nossos pais quando eles queriam nos afastar da má influência das companhias. Eles tinham de fato toda a verdade. Sabiam muito bem as confusões que poderíamos aprontar se seguimos as orientações destes maus companheiros. Eles queriam que evitássemos estes constrangimentos, para nós e especial para eles.


Na vida política dos nossos políticos não há nenhuma preocupação com o que nós, a plebe rude, possa deles pensar, de seu atos e omissões. Alguém já disse que o brasileiro é um analfabeto político. Nossa pobreza política é baseada numa cultura histórica de submissão ao patronato e ao capital ( belo discurso ). Mas é a verdade. Meter a mão no dinheiro público virou regra, lamentavelmente. Às vezes apenas a companhia de uma pessoa não é suficiente para se saber a qualidade de outra. Lembro que o venerado LULA abraçou  o falecido Kadafi, e nem por isso perdeu eleição. Demóstenes, nosso Senador,  exímio Orador como o foi seu homônimo grego, é apenas mais um a dizer que nós somos burros. A resposta deve ser dada pelos goianos, que o elegeram., porque o brasileirão do interior, e não é o campeonato de futebol que estou me referindo, mas aquele sujeito lá da atrasada Guaribas, no sul do Piauí , não sabe absolutamente nada do que se passa fora de seu casebre. Na verdade, lembram-se que ele existe apenas de 2 em 2  anos, ou mais diretamente, por ocasião das eleições. Só aparece nas estatísticas do IBGE.


Bom,  Diga-me com quem andas e te direi quem és não consta na Bíblia, mas seu efeito é psicológico. Lá - na Bíblia - há um versículo usado analogicamente:


Provérbios 13, 20 nos diz:
“20 ¶ Quem anda com os sábios será sábio; mas o companheiro dos tolos sofre aflição.”

Um exemplo de vida pode ser dado para qualquer pessoa.  Albert Camus inicia o seu famoso livro sobre o mito de Sísifo declarando que só há um problema filosófico verdadeiramente importante: o suicídio. A ideia é que é urgente descobrir se a vida faz ou não sentido — pois se não fizer, resta-nos o suicídio. Este será o dilema de Demóstenes, o tupiniquim, porque o grego, acusado de ter facilitado, a troco de dinheiro, a fuga de um intendente infiel a Alexandre, teve de exilar-se. 
 
Más companhias , cedo ou tarde, influenciarão o comportamento do jovem. Então, palmas para nossos velhos...

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