Cachoeiragate: Patrimônio de Demóstenes e Comunicação Telefônica Particular

Domingo, 29 de Abril de  2012



Patrimônio de Demóstenes Torres quadruplicou




A aquisição de um apartamento luxuoso, assentado em área nobre de Goiânia, multiplicou por quatro o patrimônio de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Avaliado em R$ 1,2 milhão, o imóvel foi adquirido pelo senador quatro meses depois de ter sido reeleito, em 2010.
Deve-se a revelação aos repórteres Alana Rizzo e Fábio Fabrini. A dupla conta que, na campanha de 2010, Demóstenes informou ao TSE que seu patrimônio somava R$ 374 mil. A relação de bens incluía um carro de R$ 102,4 mil, R$ 63,3 mil no banco e menos de R$ 10 mil em aplicações financeiras. Nada de imóveis.
Na eleição anterior, em 2006, Demóstenes informara que residia num sobrado de R$ 70 mil, situado em bairro de classe média da capital goiana. Ao lado da casa, havia uma área de lazer avaliada em R$ 65 mil.
O novo apartamento ocupa todo o 15o andar do Edifício Parques Imperial. Mede 701m2. Foi comprador do suplente de Demóstenes. Chama-se Wilder Moraes. É dono de uma construtora chamada Orca.
No ato da transação, pagou-se uma entrada de R$ 400 mil. O restante, informa o advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida ‘Kakay’ Castro, foi financiado pelo Banco do Brasil em 30 anos.
Segundo Kakay, Demóstenes paga prestação mensal de R$ 9 mil. Coisa descontada no salário. Instado a exibir os contracheques, o advogado absteve-se de fornecer as cópias.
Quanto à entrada, Kakay disse que foi Flávia, a mulher de Demóstenes, quem pagou os R$ 400 mil. Brandão de Souza Passos, advogado da construtora Orca, disse: “Nem sei se poderia falar isso. Nosso diretor [Wilder Morais, o suplente de Demóstenes] tava assim, com problemas conjugais.”
Brandão afirmou que Wilder “pensou em comprar esse imóvel para uso próprio, mas depois reatou com a esposa, a relação durou mais um pouquinho e aí o senador se interessou e comprou.”
Wilder era casado com Andressa Mendonça, atual mulher de Cachoeira. O advogado da construtora contou que, de fato, a entrada de R$ 400 mil foi quitada por meio de um chegue assinado por Flávia, a mulher do senador. Qual é a atividade dela? Brandão não soube dizer.

Fonte: Blog do Josias de Souza

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Sobre conversas profissionais protegidas


Em sua coluna neste domingo (29/4), na Folha, Janio de Freitas afirma que “quem se dá ao cuidado de comprar telefones com pretensa proteção contra gravações, e os distribui para uso com seus interlocutores especiais, não é amador”. Segundo o colunista, “Carlinhos Cachoeira é profissional”.
Em 2007, nas investigações para apurar a suspeita de compra e venda de decisões judiciais em favor de casas de bingos, a Polícia Federal obteve documentos revelando que magistrados se comunicavam com telefones Nextel pagos pelo escritório de um advogado.
O Superior Tribunal de Justiça considerou que não havia provas para processar os magistrados. E Justiça Federal de primeiro grau considerou ilegais as provas obtidas por meio de escutas telefônicas.



Fonte: Folha.com ( Blog do Fred )

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